quarta-feira, 21 de abril de 2010

Adolescente cristã escreve carta ao presidente pedindo ajuda

20/4/2010 - 14h53

EGITO (20º) - A Agência de Notícias Assyrian International (AINA) relata que Dina el-Gohary, uma adolescente de 15 anos, ex-muçulmana, foi atacada por muçulmanos fanáticos, em mais uma tentativa de amedrontar seu pai, Maher el-Gohary.

A matéria conta que diversos fatwas (decreto de lei muçulmano) foram emitidos, ordenando que o sangue de Maher el-Gohary fosse derramado. Isso mostra como a vida dessa família está em constante perigo.

De acordo com Mary Abdelmassih, autora da matéria, Dina contou que, há três semanas, quando ela saiu com seu pai de seu esconderijo em Alexandria para comprar água, sua jaqueta foi incendiada quando jogaram ácido nela.

“Meu pai tirou minha jaqueta rapidamente, antes que o fogo chegasse aos meus braços”, ela diz. “Desde então, tenho muito medo de sair às ruas, acompanhada de meu pai, ou não.”

Dina escreveu uma carta para o presidente Mubarak, implorando para que ele “salve sua família” e permita que eles saiam do Egito. Ela já havia escrito uma carta para o presidente Obama.

A adolescente perguntou para o presidente, que se tornou avô há pouco tempo: “Você aceitaria que sua neta vivesse nas mesmas condições que eu? Eu não tenho casa, vivo com medo quando saio na rua, não tenho amigos, nem escola”.

Ela conta que “por causa de seu amor por Jesus” ela deixou sua mãe muçulmana e foi viver com seu pai cristão, abandonando a escola onde era perseguida pelos alunos e professores.

Maher el-Gohary explicou as terríveis dificuldades que enfrentam, sendo caçados a toda hora, sofrendo muitas ameaças. “Só estamos vivos hoje pela Graça e Proteção de Deus.”

“Por que eles confiscaram os nossos passaportes? O que fizemos de errado?”, questiona Dina. “A única coisa que fizemos é amar Jesus de todo o nosso coração e nos converter ao cristianismo.” A adolescente deixou claro que qualquer atitude do governo para forçá-los a abandonar o cristianismo será em vão.

“Nós nunca vamos abandonar o cristianismo e nunca, jamais, voltaremos para o Islã. Jesus está simplesmente gravado em nossos corações”, ela diz.


Tradução: Missão Portas Abertas



                                                                               Fonte: ANS

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Recepcionista é afastada do trabalho por mandar email de oração

INGLATERRA (*) - A recepcionista que estava processando seus empregadores por discriminação religiosa após uma disputa sobre um email de oração ficou feliz com a resolução do caso. O caso de Jennie Cain foi apoiado pelo The Christian Institute.

A discussão teve início em janeiro do ano passado, quando a filha de Jennie, Jasmine, na época com cinco anos, foi repreendida por sua professora por falar sobre sua fé cristã com outra criança.

Quando soube do ocorrido, Jennie enviou um email particular para os irmãos de sua igreja, pedindo oração por causa do incidente.

O email foi enviado do computador particular de Jennie, fora do expediente, utilizando sua conta pessoal de email.

No entanto, o email chegou às mãos do diretor Gary Read, que abriu uma investigação contra Jennie por comportamento não profissional.

Eles ordenaram que ela ficasse afastada de seu emprego por quatro meses, antes de receber um aviso por escrito. Em agosto, Jennie abriu um processo trabalhista por discriminação religiosa.

O processo foi aberto contra a escola primária Landscore e seu diretor, Gary Read.

Sean Kehoe, um dos advogados que representou Jennie, afirmou: “Ninguém conseguiu responder a simples pergunta sobre o que Jennie fez de errado”.

Esta semana, os envolvidos no caso chegaram a um acordo, e Jennie está de volta ao seu emprego.

Tradução: Missão Portas Abertas

* Este país não se enquadra entre os 50 mais intolerantes ao cristianismo.


                                           Fonte: International Christian Concern

domingo, 4 de abril de 2010

Sofrimento, vergonha e fé fortalecida

3/4/2010 - 06h34

BANGLADESH (45º) - Meu nome é Kanok Sarkar (32). Meu sofrimento começou no dia em que meu pai soube que minha mãe estava grávida de mim.

Eu nasci numa família rica em Hetalbinia, Khulna. Meu pai era dono de propriedades, enquanto minha mãe tomou para si a responsabilidade de dedicar todo o seu tempo e energia em casa. Meus pais desfrutavam de uma boa posição na sociedade, e eles eram um casal feliz. Isso era antes de eu entrar em suas vidas.

Meu pai queria que minha mãe abortasse, mas ela se negou a fazer isso e decidiu fugir. Ela fugiu para a casa de seus pais, onde eu vi a luz do dia. Eu nunca vi meu pai, nem mesmo a sua sombra. Mas, o amor da minha mãe por mim era mais que o suficiente.

Jesus na minha família

Tempos depois, quando eu já era casado e pai, um grupo da Igreja Evangélica Amigos veio ao nosso vilarejo. Eu abri a nossa casa para eles, e eles falaram sobre a salvação de Deus. Essa ideia era uma novidade pra mim. Durante aquele tempo, minha esposa, Manisha, e eu, sempre orávamos, clamávamos, e confessávamos os nossos pecados para muitos deuses (hindus). Apesar de tudo aquilo, nós nunca tivemos paz. E acabamos frustrados e desesperados.

As visitas se tornaram cada vez mais freqüentes. Algumas vezes, eles cantavam e oravam a Deus. Eles compartilharam conosco o ilimitado amor de Deus. Nós não conseguíamos entender, até o dia em que alguns missionários vieram do Nepal, para a nossa alegria. Após cantar lindos louvores, eles falaram sobre Jesus Cristo, que foi o único capaz de carregar os nossos pecados sendo Ele inocente. Na cruz, Ele renunciou a sua vida por nós.

Esta era uma história nova para mim, e eu me alegrei em ouvir isso. Eles também disseram que Jesus desejava entrar em nossos corações se nós O aceitássemos, crendo e recebendo a Ele como nosso Salvador. “Vocês estão dispostos a recebê-lo hoje em seus corações?”.

Eu vi a minha mãe sendo a primeira a levantar a mão e ir à frente para orar. Minha esposa e eu fomos em seguida e recebemos o presente da salvação (em 10 de março de 2008). Estendendo suas mãos sobre nossas cabeças, os missionários oraram por nós. Esta foi a experiência mais incrível pra mim.

Naquele dia, Jesus se tornou parte da nossa família. Nossos irmãos e irmãs em Cristo vinham regularmente e traziam lições sobre o batismo. Sem desfalecer, Manisha e eu recebemos o batismo nas águas num lago próximo (em 15 de abril de 2008). Então desistimos dos ídolos.

O preço de ser diferente

Nossa comunidade não aceitou a nossa conversão. A pressão dos aldeões começou logo após o nosso batismo. Os vizinhos pararam de falar conosco, parecia que nós morávamos sozinhos numa pequena ilha.

Apesar de tudo, nós continuamos firmes em nossa nova fé. Eu fui ao escritório do meu pastor e comprei uma Bíblia bem grande. Minha mãe, faminta por conhecer mais de Deus, leu todo o Novo Testamento, enquanto nós servíamos nossos clientes em nossa barraca de chá. Então, ela começou a compartilhar a Palavra de Deus com nossos clientes.

Eu comecei a levar outros livros. Os livros The Honey Person Jesus (A doce pessoa de Jesus*) e Correct Way (Caminho Certo*) eram bem populares e nós demos alguns aos nossos clientes na nossa barraca de chá, que eu tinha aberto há algum tempo com a permissão dos meus tios. Quando eles souberam da nossa conversão ao cristianismo, a atitude deles em relação a nós mudou.

Uma vez, nós precisamos de um dinheiro para criar uma extensão da nossa barraca de chá para podermos acomodar mais clientes. Nossa igreja com bondade nos ajudou com seu empenho. Mas, meu tio, após ouvir isso, correu para nossa casa. “Porque vocês estão fazendo isso sem a minha permissão?”, ele replicou.

Embora eu tenha admitido que errei neste aspecto, meu tio exigiu que tirássemos a nossa barraca de chá naquele mesmo dia. Procuramos a ajuda do meu pastor, ele nos aconselhou a orarmos e sermos pacientes. Após alguns dias, ele e sua esposa encontraram meu tio e pediram – em nosso favor – que permitisse a barraca de chá em sua terra. Contudo, meu tio insistiu que deveríamos nos mudar imediatamente. Minha família e eu não tínhamos escolha, a não ser remover a nossa barraca de chá – nossa única fonte de renda.

Minha verdadeira família

Eu tentei trabalhar no campo, mas ninguém no vilarejo quis me contratar, porque eu era um cristão. Eu tentei alugar um espaço e começar um pequeno negócio, mas não obtive sucesso.

Era uma frustração após a outra se acumulando. Minha avó descobriu que estava com câncer no fígado e eu fui forçado a pegar um empréstimo a fim de tratá-la na Índia. Pouco tempo depois, ela partiu (em 2008). Eu fui deixado sem emprego, com uma enorme dívida para pagar, com uma família de luto e de estômago vazio. Minha confiança estava quase se desgastando.

Com muita vergonha no coração, eu compartilhei minha situação com meu pastor. No dia seguinte, a igreja me enviou arroz, batata, sal, óleo e cebola. Foi algo inesperado. Eu serei eternamente grato a Deus e a Sua igreja.

A Portas Abertas também me ajudou a ter uma pequena loja de conveniências. Agora está indo muito bem, e recebemos clientes até as 22h. Deus mudou a minha vida totalmente. Eu sou grato à Portas Abertas pela ajuda que me deram.

Minha fé em Cristo está fortalecida agora, e Ele restaurou a minha confiança como um pai, e sustentou minha família. Mesmo em tempos de abundância, eu oro a Ele, compartilho os meus pensamentos e desejos, e realizo a sua vontade.

Para me lembrar sempre do que Jesus fez por mim, eu fiz uma cruz de bambu e a pendurei em frente a minha casa. Essa cruz irá me lembrar sempre que eu não sou mais dono da minha vida, e se eu tiver que sofrer por Jesus, eu farei isso. Eu desejo aprender mais da Bíblia e pregar as Boas Novas. E quero ser um soldado fiel de Cristo. Orem por mim.

Pedido de oração:

1. Kanok está sendo treinado na Escola Dominical de professores. No momento, ele está congregando em sua igreja local e tem aula na Escola Dominical quatro dias na semana. Ore para que a criatividade e a força de Deus estejam com ele neste ministério.

2. Ore para que ele e a sua família continuem firmes em Cristo, apesar do isolamento e discriminação que eles viveram no vilarejo.

3. Vamos pedir a Deus que prospere a loja de Kanok para que ele se torne uma fonte de bênção na comunidade.


* Livros não publicados no Brasil.


Tradução: Eliane Gomes dos Santos




                                                 Fonte: Portas Abertas