sexta-feira, 22 de maio de 2009

RESUMO DA SEMANA DA NOVELA

(Os créditos vão para ebeneser.multiply.com)

O resumo da novela "Quatro por Quatro" para a semana de 25 de junho de 1995 tinha as seguintes cenas durante apenas os dias de segunda a quinta-feira:

* Babalu deixa Raí pelado no corredor do hotel. (No começo da novela eles moravam juntos, brigaram e se separaram.)

* Raí recebe proposta para fazer filme pornô.

* Bruno transa com Tati. (Isto é na segunda. Na sexta-feira ela vai se casar com Raí.)
* Raí chama Babalu de vagabunda.

* Quando Du (personagem feminino) diz a Ralado que é virgem, ele diz que não quer nada com ela.

* Gustavo é vaiado no congresso de médicos porque outra médica apresenta sua tese. Ele bate em Bibi.

* Beth flagra Vinícius (seu marido) com outra mulher.

* Danilo se recusa a transar com Du porque ela é virgem.

* Beth vai se divorciar de Vinícius.

* Du pede que Raí lhe tire a virgindade.

* Raí transa com Du. (Isto é na quinta. Sexta-feira ele vai se casar com Tati.)

Uma novela assim, como dizia uma propaganda da época, "Só pode ser da Globo!".

Custa acreditar que o telespectador, assistindo tantas cenas de imoralidade e violência, noite após noite, não seja contaminado e influenciado.

É bom lembrar que este foi o resumo de uma novela de mais de dez anos atrás.

(Levítico 18:02,03; Levítico 20:23; Deuteronômio 18:09; Provérbios 22:24,25; Mateus 23:01,02,03; 3 João 11).

domingo, 17 de maio de 2009

Escândalo: Monografia de reverendo defende prática homossexual

Autor: Prof. João Flávio Martinez
Publicado em: Quinta, 23/04/2009

O CACP vem a publico notificar mais uma das mazelas da teologia liberal. A nova é a monografia pró homossexualismo feita por um Reverendo da Igreja Presbiteriana Independente e aprovada com louvor pela Faculdade Metodista (1) – Faculdade Metodista que o CACP reprova e não recomenda pra ninguém.

O Rev. Dallmer Palmeira Rodrigues de Assis, pastor auxiliar da Primeira IPI de São José do Rio Preto – SP (*) é o autor da referida monografia, que tem por título: “A HOMOSSEXUALIDADE DESCONSTRUÍDA EM LEVÍTICO 18,22 e 20,13” – na conclusão desse trabalho peculiar ele arvora: “... não há nada na bíblia hebraica que se possa utilizar para reprimir a livre expressão da relação unissexual moderna”.

Diante do quadro e por conhecermos a excelente índole dessa denominação, procuramos primeiro o reverendo Dallmer para uma entrevista informal e depois o presidente local pela Igreja, o Rev. Mario Goes.

A Conversa com o Reverendo Dallmer

Na primeira conversa percebemos que o Rev. Dallmer não foi imparcial no seu trabalho, pois o seu pressuposto (observamos isso também lendo a referida monografia) era de que a Igreja estava errada na sua interpretação milenar sobre a problemática homossexual. E não foi só isso, ele pisou o sangue dos reformadores. A visão reformada da igreja sempre defendeu que as escrituras hebraicas como as escrituras gregas manifestam-se em sua cosmovisão que a homossexualidade é uma perversão contra a soberania de Deus (você pode conferir as dezenas de artigos feitos pelo CACP clicando aqui).

Outro fato interessante é que no inicio da conversa que tivemos o reverendo afirmava que não conhecia o militante pró homossexualismo Luiz Mott. Depois, ao observarmos a bibliografia do trabalho, averiguamos que havia oito citações a esse apologista da homossexualidade – além do fato que Mott está sendo investigado por suposta apologia de pedofilia pela internet. Observe a onde o reverendo foi saciar a sua sede de conhecimento.

Agora, a recíproca não foi verdadeira, ou seja, ele conhecia o maior apologista pró homossexualismo, mas não conhecia Julio Severo – o maior apologista pró família. Severo é o autor do único livro que trata do assunto na esfera evangélica no Brasil editado pela Editora Betânia – “As Ilusões do Movimento Gay”. Esse livro está disponível gratuitamente no site do CACP na parte de Downloads.

O mais engraçado foi quando li o texto bíblico pra ele e me fiz de desentendido. Replico aqui o texto: “Não te deitarás com varão, como se fosse mulher; é abominação” (Lv 18.22). Indignado, disse a ele que se esse texto não é contra a prática homossexual qual seria a sua interpretação diante da clareza da Bíblia. Ele um tanto constrangido disse-me que o texto, no original, fala de trocas de fluidos. Continuei me fazendo de desentendido e ai ele me explicou – “O texto se aplica a troca de fluidos, ou seja, se o ato homossexual for feito com preservativo o indivíduo não está sendo descumpridor das escrituras hebraicas”. Imediatamente eu fiz a única coisa que podia fazer – comecei a rir. Ele disse-me que eu poderia rir, mas era o caso. Eu não tive e nem tenho resposta para uma exegese obtusada dessas. É como se alguém pegasse o texto “não matarás” e depois fizesse uma pesquisa minuciosa sobre como se matava nos tempos de Moisés. Então, nesse silogismo equivocado, ele chegasse a conclusão que “matar com arma de fogo não é contra as escrituras hebraicas, pois no tempo de Moisés não havia tais armas” – o que seria um absurdo, mas foi mais ou menos isso que esse “biblista” fez.

A conversa com o Rev. Mario - Presidente da IPI em SJRP – SP

Quero aqui externar que o Rev. Mario da IPI de SJ Rio Preto é meu amigo particular e um servo de Deus.

Quando explicitei a ele o motivo da minha visita e sobre o que íamos conversar percebi que seu semblante ficou abatido. Sei que não foi fácil a ele. E só estou escrevendo este artigo pelo fato dele ter me motivado a isso. Ele mesmo se demonstrou surpreso com o conteúdo dessa monografia e deixou-me claro que a visão da IPI é a mesma do CACP e ratificou que a denominação está fechada com o ensino da Reforma Protestante.

O Rev. Mario ainda comentou comigo que essa problemática causou o fim de muitas igrejas Presbiterianas nos EUA. Ele demonstrou certa apreensão de que o mesmo aconteça no Brasil.

Eu disse a ele que o desserviço feito pela monografia do “biblista” Dallmer seria irremediável – não pelo fato de darmos a devida refutação (já que o CACP tem dezenas de estudos sobre isso), mas porque pessoas de índole duvidosa iriam usá-la para defender seus ideais pecaminosos. O próprio Dallmer havia me dito que certo membro da Igreja já havia usado a monografia dele contra ele. Parece que quando o Rev. Dallmer foi repreender um homem por certo pecado, esse mesmo homem bateu a mão em uma cópia da monografia dele e arvorou que se ele, como reverendo, podia ter uma interpretação diferente sobre a questão homossexual, ele também podia ter outra interpretação para o seu caso.

É ao declínio que nos leva a aceitação da teologia liberal. Tanto o CACP como o Rev. Mario estão certos quanto a essa verdade.

A Conclusão

Replicamos aqui a mesma conclusão do livro de Julio Severo:

Os avisos da Bíblia [contra o homossexualismo] têm um propósito simples: Proteger a sexualidade humana — proteger o homem e a mulher criados conforme a imagem de Deus — contra os danos que as condutas ignorantes e teimosas causam.

Em toda a sua história, a igreja cristã sempre entendeu e ensinou que a atividade sexual só é certa entre um homem e uma mulher casados. Esse é o claro sentido do ensino sexual da Bíblia. A Bíblia e a história da doutrina cristã desconhecem completamente a noção moderna de que alguém já nasce com uma “orientação homossexual” e que por isso devemos aceitar e celebrar essa orientação como uma expressão legítima da sexualidade. Hoje, alguns indivíduos estão se levantando dentro de algumas igrejas para defender a aceitação da atividade sexual física entre pessoas do mesmo sexo e entre pessoas que não são casadas…

Vozes estridentes estão reivindicando novas normas sexuais. Esses indivíduos dizem: “O que a Bíblia chama de pecado não mais deve ser chamado de pecado”.

Não podemos deixar isso abalar nosso compromisso de respeitar a Deus, pois sabemos que foi Sua sabedoria que criou e determinou a sexualidade humana do jeito que Ele a fez. Sabemos que Ele tem o melhor para nossa sexualidade.

Bibliografia:

01 - http://ibict.metodista.br

02 - As Ilusões do Movimento Gay

*http://1ipisjrp.org.br/site/php/index.php?ir=categoriasdet.php&Artigo_Id=38

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FONTE:http://www.cacp.org.br/movimentos/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=1989&menu=12&submenu=5&emm=2

sexta-feira, 15 de maio de 2009

TESTEMUNHO - Alexander Ogorodnikov

Este é o relato verdadeiro da luta de um homem para sobreviver em um campo de trabalhos forçados soviético.

Seu crime...

...a escolha de seguir JESUS CRISTO.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

CARTA DO INFERNO

A Carta do Inferno é uma obra de ficção mas o seu conteúdo é verdadeiro. É um alerta para aqueles que despresão a ordem de Jesus que está em MARCOS 16:15.

A Crucificação de Cristo, a Partir de um Ponto de Vista Médico - C. Truman Davis

Lendo o livro de Jim Bishop “O Dia Que Cristo Morreu”, eu percebi que durante vários anos eu tinha tornado a crucificação de Jesus mais ou menos sem valor, que havia crescido calos em meu coração sobre este horror, por tratar seus detalhes de forma tão familiar - e pela amizade distante que eu tinha com nosso Senhor. Eu finalmente havia percebido que, mesmo como médico, eu não entendia a verdadeira causa da morte de Jesus. Os escritores do evangelho não nos ajudam muito com este ponto, porque a crucificação era tão comum naquele tempo que, aparentemente, acharam que uma descrição detalhada seria desnecessária. Por isso só temos as palavras concisas dos evangelistas “Então, Pilatos, após mandar açoitar a Jesus, entregou-o para ser crucificado.”

Eu não tenho nenhuma competência para discutir o infinito sofrimento psíquico e espiritual do Deus Encarnado que paga pelos pecados do homem caído. Mas parecia a mim que como um médico eu poderia procurar de forma mais detalhada os aspectos fisiológicos e anatômicos da paixão de nosso Senhor. O que foi que o corpo de Jesus de Nazaré de fato suportou durante essas horas de tortura?

Dados históricos

Isto me levou primeiro a um estudo da prática de crucificação, quer dizer, tortura e execução por fixação numa cruz. Eu estou endividado a muitos que estudaram este assunto no passado, e especialmente para um colega contemporâneo, Dr. Pierre Barbet, um cirurgião francês que fez uma pesquisa histórica e experimental exaustiva e escreveu extensivamente no assunto.

Aparentemente, a primeira prática conhecida de crucificação foi realizado pelos persas. Alexandre e seus generais trouxeram esta prática para o mundo mediterrâneo--para o Egito e para Cartago. Os romanos aparentemente aprenderam a prática dos cartagineses e (como quase tudo que os romanos fizeram) rapidamente desenvolveram nesta prática um grau muito alto de eficiência e habilidade. Vários autores romanos (Lívio, Cícero, Tácito) comentam a crucificação, e são descritas várias inovações, modificações, e variações na literatura antiga.

Por exemplo, a porção vertical da cruz (ou “stipes”) poderia ter o braço que cruzava (ou “patibulum”) fixado cerca de um metro debaixo de seu topo como nós geralmente pensamos na cruz latina. A forma mais comum usada no dia de nosso Senhor, porém, era a cruz “Tau”, formado como nossa letra “T”. Nesta cruz o patibulum era fixado ao topo do stipes. Há evidência arqueológica que foi neste tipo de cruz que Jesus foi crucificado. Sem qualquer prova histórica ou bíblica, pintores Medievais e da Renascença nos deram o retrato de Cristo levando a cruz inteira. Mas o poste vertical, ou stipes, geralmente era fixado permanentemente no chão no local de execução. O homem condenado foi forçado a levar o patibulum, pesando aproximadamente 50 quilos, da prisão para o lugar de execução.

Muitos dos pintores e a maioria dos escultores de crucificação, também mostram os cravos passados pelas palmas. Contos romanos históricos e trabalho experimental estabeleceram que os cravos foram colocados entre os ossos pequenos dos pulsos (radial e ulna) e não pelas palmas. Cravos colocados pelas palmas sairiam por entre os dedos se o corpo fosse forçado a se apoiar neles. O equívoco pode ter ocorrido por uma interpretação errada das palavras de Jesus para Tomé, “vê as minhas mãos”. Anatomistas, modernos e antigos, sempre consideraram o pulso como parte da mão.

Um titulus, ou pequena placa, declarando o crime da vítima normalmente era colocado num mastro, levado à frente da procissão da prisão, e depois pregado à cruz de forma que estendia sobre a cabeça. Este sinal com seu mastro pregado ao topo teria dado à cruz um pouco da forma característica da cruz latina.

O suor como gotas de sangue

O sofrimento físico de Jesus começou no Getsêmani. Em Lucas diz: "E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra." (Lc 22:44) Todos os truques têm sido usados por escolas modernas para explicarem esta fase, aparentemente seguindo a impressão que isto não podia acontecer. No entanto, consegue-se muito consultando a literatura médica. Apesar de muito raro, o fenômeno de suor de sangue é bem documentado. Sujeito a um stress emocional, finos capilares nas glândulas sudoríparas podem se romper, misturando assim o sangue com o suor. Este processo poderia causar fraqueza e choque. Atenção médica é necessária para prevenir hipotermia.

Após a prisão no meio da noite, Jesus foi levado ao Sinédrio e Caifás o sumo sacerdote, onde sofreu o primeiro traumatismo físico. Jesus foi esbofeteado na face por um soldado, por manter-se em silêncio ao ser interrogado por Caifás. Os soldados do palácio tamparam seus olhos e zombaram dele, pedindo para que identificasse quem o estava batendo, e esbofeteavam a Sua face.

A Condenação

De manhã cedo, Jesus, surrado e com hematomas, desidratado, e exausto por não dormir, é levado ao Pretório da Fortaleza Antônia, o centro de governo do Procurador da Judéia, Pôncio Pilatos. Você deve já conhecer a tentativa de Pilatos de passar a responsabilidade para Herodes Antipas, tetrarca da Judéia. Aparentemente, Jesus não sofreu maus tratos nas mãos de Herodes e foi devolvido a Pilatos. Foi em resposta aos gritos da multidão que Pilatos ordenou que Bar-Abbas fosse solto e condenou Jesus ao açoite e à crucificação.

Há muita diferença de opinião entre autoridades sobre o fato incomum de Jesus ser açoitado como um prelúdio à crucificação. A maioria dos escritores romanos deste período não associam os dois. Muitos peritos acreditam que Pilatos originalmente mandou que Jesus fosse açoitado como o castigo completo dele. A pena de morte através de crucificação só viria em resposta à acusação da multidão de que o Procurador não estava defendendo César corretamente contra este pretendente que supostamente reivindicou ser o Rei dos judeus.

Os preparativos para as chicotadas foram realizados quando o prisioneiro era despido de suas roupas, e suas mãos amarradas a um poste, acima de sua cabeça. É duvidoso se os Romanos teriam seguido as leis judaicas quanto às chicotadas. Os judeus tinham uma lei antiga que proibia mais de 40 (quarenta) chicotadas.

O Açoite

O soldado romano dá um passo a frente com o flagrum (açoite) em sua mão. Este é um chicote com várias tiras pesadas de couro com duas pequenas bolas de chumbo amarradas nas pontas de cada tira. O pesado chicote é batido com toda força contra os ombros, costas e pernas de Jesus. Primeiramente as pesadas tiras de couro cortam apenas a pele. Então, conforme as chicotadas continuam, elas cortam os tecidos debaixo da pele, rompendo os capilares e veias da pele, causando marcas de sangue, e finalmente, hemorragia arterial de vasos da musculatura.

As pequenas bolas de chumbo primeiramente produzem grandes, profundos hematomas, que se rompem com as subseqüentes chicotadas. Finalmente, a pele das costas está pendurada em tiras e toda a área está uma irreconhecível massa de tecido ensangüentado. Quando é determinado, pelo centurião responsável, que o prisioneiro está a beira da morte, então o espancamento é encerrado.

Então, Jesus, quase desmaiando é desamarrado, e lhe é permitido cair no pavimento de pedra, molhado com Seu próprio sangue. Os soldados romanos vêm uma grande piada neste Judeu, que se dizia ser o Rei. Eles atiram um manto sobre os seus ombros e colocam um pau em suas mãos, como um cetro. Eles ainda precisam de uma coroa para completar a cena. Um pequeno galho flexível, coberto de longos espinhos é enrolado em forma de uma coroa e pressionado sobre Sua cabeça. Novamente, há uma intensa hemorragia (o couro do crânio é uma das regiões mais irrigadas do nosso corpo).

Após zombarem dele, e baterem em sua face, tiram o pau de suas mãos e batem em sua cabeça, fazendo com que os espinhos se aprofundem em sua cabeça. Finalmente, cansado de seu sádico esporte, o manto é retirado de suas costas. O manto, por sua vez, já havia aderido ao sangue e grudado nas feridas. Como em uma descuidada remoção de uma atadura cirúrgica, sua retirada causa dor torturante. As feridas começam a sangrar como se ele estivesse apanhando outra vez.

A Cruz

Em respeito ao costume dos judeus, os romanos devolvem a roupa de Jesus. A pesada barra horizontal da cruz á amarrada sobre seus ombros, e a procissão do Cristo condenado, dois ladrões e o destacamento dos soldados romanos para a execução, encabeçado por um centurião, começa a vagarosa jornada até o Gólgota. Apesar do esforço de andar ereto, o peso da madeira somado ao choque produzido pela grande perda de sangue, é demais para ele. Ele tropeça e cai. As lascas da madeira áspera rasgam a pele dilacerada e os músculos de seus ombros. Ele tenta se levantar, mas os músculos humanos já chegaram ao seu limite.

O centurião, ansioso para realizar a crucificação, escolhe um observador norte-africano, Simão, um Cirineu, para carregar a cruz. Jesus segue ainda sangrando, com o suor frio de choque. A jornada de mais de 800 metros da fortaleza Antônia até Gólgota é então completada. O prisioneiro é despido - exceto por um pedaço de pano que era permitido aos judeus.

A Crucificação

A crucificação começa: Jesus é oferecido vinho com mirra, um leve analgésico. Jesus se recusa a beber. Simão é ordenado a colocar a barra no chão e Jesus é rapidamente jogado de costas, com seus ombros contra a madeira. O legionário procura a depressão entre os osso de seu pulso. Ele bate um pesado cravo de ferro quadrado que traspassa o pulso de Jesus, entrando na madeira. Rapidamente ele se move para o outro lado e repete a mesma ação, tomando o cuidado de não esticar os ombros demais, para possibilitar alguma flexão e movimento. A barra da cruz é então levantada e colocado em cima do poste, e sobre o topo é pregada a inscrição onde se lê: "Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus".

O pé esquerdo agora é empurrado para trás contra o pé direito, e com ambos os pés estendidos, dedos dos pés para baixo, um cravo é batido através deles, deixando os joelhos dobrados moderadamente. A vítima agora é crucificada. Enquanto ele cai para baixo aos poucos, com mais peso nos cravos nos pulsos a dor insuportável corre pelos dedos e para cima dos braços para explodir no cérebro – os cravos nos pulsos estão pondo pressão nos nervos medianos. Quando ele se empurra para cima para evitar este tormento de alongamento, ele coloca seu peso inteiro no cravo que passa pelos pés. Novamente há a agonia queimando do cravo que rasga pelos nervos entre os ossos dos pés.

Neste ponto, outro fenômeno ocorre. Enquanto os braços se cansam, grandes ondas de cãibras percorrem seus músculos, causando intensa dor. Com estas cãibras, vem a dificuldade de empurrar-se para cima. Pendurado por seus braços, os músculos peitorais ficam paralisados, e o músculos intercostais incapazes de agir. O ar pode ser aspirado pelos pulmões, mas não pode ser expirado. Jesus luta para se levantar a fim de fazer uma respiração. Finalmente, dióxido de carbono é acumulado nos pulmões e no sangue, e as cãibras diminuem. Esporadicamente, ele é capaz de se levantar e expirar e inspirar o oxigênio vital. Sem dúvida, foi durante este período que Jesus consegui falar as sete frases registradas:

Jesus olhando para os soldados romanos, lançando sorte sobre suas vestes disse: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. " (Lucas 23:34)

Ao ladrão arrependido, Jesus disse: "Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso." (Lucas 23:43)

Olhando para baixo para Maria, sua mãe, Jesus disse: “Mulher, eis aí teu filho.” E ao atemorizado e quebrantado adolescente João, “Eis aí tua mãe.” (João 19:26-27)

O próximo clamor veio do início do Salmo 22, “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”

Ele passa horas de dor sem limite, ciclos de contorção, câimbras nas juntas, asfixia intermitente e parcial, intensa dor por causa das lascas enfiadas nos tecidos de suas costas dilaceradas, conforme ele se levanta contra o poste da cruz. Então outra dor agonizante começa. Uma profunda dor no peito, enquanto seu pericárdio se enche de um líquido que comprime o coração.

Lembramos o Salmo 22 versículo 14 “Derramei-me como água, e todos os meus ossos se desconjuntaram; meu coração fez-se como cera, derreteu-se dentro de mim.”

Agora está quase acabado - a perda de líquidos dos tecidos atinge um nível crítico - o coração comprimido se esforça para bombear o sangue grosso e pesado aos tecidos - os pulmões torturados tentam tomar pequenos golpes de ar. Os tecidos, marcados pela desidratação, mandam seus estímulos para o cérebro.

Jesus clama “Tenho sede!” (João 19:28)

Lembramos outro versículo do profético Salmo 22 “Secou-se o meu vigor, como um caco de barro, e a língua se me apega ao céu da boca; assim, me deitas no pó da morte.”

Uma esponja molhada em “posca”, o vinho azedo que era a bebida dos soldados romanos, é levantada aos seus lábios. Ele, aparentemente, não toma este líquido. O corpo de Jesus chega ao extremo, e ele pode sentir o calafrio da morte passando sobre seu corpo. Este acontecimento traz as suas próximas palavras - provavelmente, um pouco mais que um torturado suspiro “Está consumado!”. (João 19:30)

Sua missão de sacrifício está concluída. Finalmente, ele pode permitir o seu corpo morrer.

Com um último esforço, ele mais uma vez pressiona o seu peso sobre os pés contra o cravo, estica as suas pernas, respira fundo e grita seu último clamor: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito!” (Lucas 23:46).

O resto você sabe. Para não profanar a Páscoa, os judeus pediam para que o réus fossem despachados e removidos das cruzes. O método comum de terminar uma crucificação era por crucificatura, quebrando os ossos das pernas. Isto impedia que a vítima se levantasse, e assim eles não podiam aliviar a tensão dos músculos do peito e logo sufocaram. As pernas dos dois ladrões foram quebradas, mas, quando os soldados chegaram a Jesus viram que não era necessário.

Conclusão

Aparentemente, para ter certeza da morte, um soldado traspassou sua lança entre o quinto espaço das costelas, enfiado para cima em direção ao pericárdio, até o coração. O verso 34 do capítulo 19 do evangelho de João diz: "E imediatamente verteu sangue e água." Isto era saída de fluido do saco que recobre o coração, e o sangue do interior do coração. Nós, portanto, concluímos que nosso Senhor morreu, não de asfixia, mas de um enfarte de coração, causado por choque e constrição do coração por fluidos no pericárdio.

Assim nós tivemos nosso olhar rápido – inclusive a evidência médica – daquele epítome de maldade que o homem exibiu para com o Homem e para com Deus. Foi uma visão terrível, e mais que suficiente para nos deixar desesperados e deprimidos. Como podemos ser gratos que nós temos o grande capítulo subseqüente da clemência infinita de Deus para com o homem – o milagre da expiação e a expectativa da manhã triunfante da Páscoa.

© Copyright C. Truman Davis
C. Truman Davis é um Oftalmologista nacionalmente respeitado, vice-presidente da Associação Americana de Oftalmologia, e uma figura ativa no movimento de escolas Cristãs. Ele é o fundador e presidente do excelente Trinity Christian School em Mesa, Arizona, e um docente do Grove City College.

OBS: Este artigo é encontrado em diversos sites em partes menores e o encontrei como está aqui (aparentemente completo segundo minha avaliação) no site:

http://www.hermeneutica.com/