quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Ativista cristão entra ilegalmente no país para pregar arrependimento

COREIA DO NORTE (1º) - Um ativista cristão coreano-americano foi da China até a Coreia do Norte para pedir que o líder do país, Kim Jong-Il, se arrependa e liberte os prisioneiros.

Robert Park, 28, cidadão de Tucson, Arizona, EUA, cruzou o rio Tumen e entrou na Coreia do Norte sem permissão, por volta das 17h do dia 25 de dezembro. Seus companheiros ativistas que liberarão a filmagem no sábado, disseram que ele orou antes de cruzar o rio.

Robert gritou, enquanto cruzava o rio: “Eu sou um cidadão americano. Vim falar do amor de Deus. Deus ama você”, conta Jo Sung-Rae, diretor do grupo Pax Koreana.

Os companheiros de Robert disseram que ele recebeu uma visão de Deus sobre a libertação da Coreia do Norte, e acreditava que Deus queria que ele ajudasse a mostrar todo o abuso dos direitos humanos que acontece no estado comunista.

Robert Park carregava uma carta endereçada a Kim Jong-Il quando entrou no país. A carta dizia: “Eu declaro o amor e o perdão de Cristo sobre você hoje. Deus promete misericórdia e graça para aqueles que se arrependem”. Uma cópia da carta foi publicada no site da Pax Koreana.

“Ele ama você e quer salvá-lo. A você e a toda a Coreia do Norte.”

A carta pedia para que Kim Jong-Il fechasse todos os campos de concentração, libertasse os prisioneiros políticos e permitisse que grupos de ajuda humanitária entrassem no país, para distribuir alimentos e remédio.

Antes dessa entrada ousada no país, Robert serviu como missionário, ministrando para desalojados no México. Depois, ele trabalhou na China para dar assistência humanitária e espiritual para os refugiados norte-coreanos, onde deixar o país é ilegal.

O pai de Robert, Pyong Park, disse que seu filho queria uma mudança mais rápida na situação da Coreia do Norte do que a diplomacia estava alcançando. Jo, da Pax Koreana, disse que Robert já se tornou um mártir quando entrou ilegalmente na Coreia do Norte.

Pyong Park também afirmou que seu filho não tinha medo de morrer, mas estava mais preocupado que o mundo conhecesse a situação da Coreia do Norte.

Os pais de Robert receberam notícias de seu filho pela última vez em 23 de dezembro, quando ele escreveu um email: “Saibam que eu estou muito feliz. Milagres maravilhosos estão acontecendo em libertações de norte-coreanos. Veremos uma grande mudança na Coreia e em todo o mundo”.

De acordo com os governos sul-coreano e americano, existem cerca de 160.000 prisioneiros políticos em campos na Coreia do Norte. Entre esses prisioneiros, estima-se que de 40.000 a 60.000 são cristãos. Ser cristão na Coreia do Norte é ilegal.



Tradução: Missão Portas Abertas


Fonte: Christian Post

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Deus age no meio dos cristãos iraquianos


4/12/2009 - 11h38

IRAQUE (16º) - Leia os relatos abaixo e veja como Deus tem agido em meio ao povo iraquiano. Conversões milagrosas demonstram a ação do Espírito Santo

“Eu fui a uma clínica médica, mas não sabia que ela era gerenciada por cristãos. Quando estava lá esperando, vi alguns livros cristãos na sala de espera. Não fiquei à vontade com aquilo, mas tive de esperar já que precisava do tratamento. Quando fui embora, o médico me deu uma cópia do filme “Jesus” e como todos os taxistas fazem, coloquei o filme no painel do carro”, disse Malo, taxista no Iraque, que era um muçulmano fanático, mas agora é um cristão. “Duas horas depois, voltei à clínica com o rosto branco e tremendo de medo, dizendo ao médico que o filme tinha salvado minha vida.”

Malo continuou: “estava dirigindo e me vi em um posto de controle ilegal onde muçulmanos xiitas fanáticos portando armas, arrancavam as pessoas de seus carros e as matavam instantaneamente. Fiquei preso ali, sem poder escapar e entrei em pânico. Vi pessoas sendo mortas na minha frente. E então, chegou a minha vez! O atirador xiita olhou em meu carro e seus olhos estavam fixos no filme “Jesus”. Ele disse: “Este é um cristão imundo, não é um sunita, podemos deixá-lo passar”. Fui direto para casa, tremendo de medo. Assisti ao filme e fui salvo pelo testemunho e a história de Jesus Cristo. Hoje, tento presentear todos os taxistas com o filme e todo o material que possuo para distribuir.”


A história de Hamza

“Quando me converti, fui separado de minha esposa por quarto anos e orava por ela todo tempo”, conta Hamza, compartilhando sua história. “Então, o milagre aconteceu e minha esposa entregou-se ao Senhor. A partir daquele momento, nos unimos novamente e estávamos indo bem. Até aquele dia específico quando o medo se apoderou de nossas vidas. Meu cunhado veio até minha esposa com uma arma. Ele pediu que ela renunciasse sua fé em Cristo. Ela caminhou até ele e com a arma na boca disse: ‘Você pode me matar agora, mas não renunciarei a Cristo’. Após dizer isso, ele a deixou. Agora ela vive com medo e já mudamos sete vezes. As pessoas dizem que somos um incômodo para a vizinhança. Estou tão desanimado que só fico em casa sentado sem fazer nada e sentindo-me depressivo. Por favor, ore por mim e por minha esposa.”


O testemunho de Gamil

Gamil, de Bagdá, conta sua história: “Há muitos anos conheci o Senhor e fui preso e interrogado. Pediram por dinheiro para me liberar. ‘Vocês podem me matar’, eu disse. ‘Nós (minha família) não temos esse dinheiro e, de qualquer forma, vou para o céu’. Eles me levaram para o centro da cidade e pensei que eles me deixariam ir, mas eles atiraram em minha cabeça. Alguém me encontrou do outro lado da estrada e me levou ao hospital. Essas pessoas salvaram minha vida. Enquanto estava baleado e jogado na rua, tive a visão de um anjo. Ele me deu tanta paz e eu sabia que Deus estava comigo”.

Ore por esses irmãos e seus familiares para que eles sejam fortalecidos em sua fé. Peça a Deus que conforte seus corações e que eles tenham em mente que, mesmo em meio às dificuldades que enfrentam por servir ao Senhor, possam estar seguros de que não estão sozinhos e são preciosos para Cristo.
Interceda para que seus familiares, que não são cristãos respeitem sua escolha e com o testemunho de amor deles, possam aproximar-se de Jesus e desfrutar de Seu amor e cuidado. Apresente a vida desses irmãos em suas reuniões de oração e divulgue suas histórias para que assim, mais pessoas intercedam por eles.


Tradução: Missão Portas Abertas



Fonte: Portas Abertas

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Pastor é expulso de Vigário Geral por traficantes

25/11/2009 - 11h52

BRASIL (*) - Quando chegou à Favela de Vigário Geral, há dois anos, para trabalhar com evangelização na Igreja Pentecostal Deus é Amor, na comunidade, o pastor Odilon Calixto da Cunha, 32 anos, não imaginava que sua vida a partir dali se transformaria num inferno. Perseguido por traficantes, que não aceitavam o fato de ele não colaborar com o crime, o pastor e sua família foram expulsos da favela.

Depois de passar a noite com a mulher e os seis filhos sob a marquise de um supermercado em Duque de Caxias, o pastor procurou a 38ª DP (Brás de Pina). Policiais foram à comunidade para que Odilon pudesse recuperar seus pertences. A casa de dois andares, tinha virado um dos ‘quartéis’ do bando: havia drogas, munição de fuzil e pistola, roupas camufladas e até uma granada abandonada pelos traficantes, que fugiram.

“Sei que não poderia ter este sentimento de revolta, mas quando meu caçula de dois anos me abraçou, sentindo frio, deitado na calçada, não pude querer outra coisa senão que todos eles sejam presos e paguem pela humilhação que nos fizeram passar. Foi muita covardia mandar minha mulher e meus filhos saírem de casa só com a roupa do corpo, sem poder almoçar a comida que estava no fogão. Quero que eles sofram”, desabafou.

Mineiro, Odilon chegou a Vigário Geral trazido por um outro pastor, que ele descobriu mais tarde, atuar como colaborador do tráfico. Comprou uma casa por R$ 12 mil e não queria que os filhos crescessem em meio a homens armados, mas só deixaria a comunidade depois que quitasse o pagamento do imóvel, que ainda não chegou à metade.

“Eles me criticavam porque eu não os apoiava. Certa vez, pediram para eu que socorresse um bandido ferido no meu carro, e eu disse que estava quebrado. Quiseram que eu levasse armas até Acari, e eu falei que jamais poderia fazer aquilo. Ofereceram frango de uma carga roubada, e não aceitei, mesmo só tendo feijão e arroz em casa. Eles diziam que outro pastor era um ‘braço’ deles e que, se eu não ajudava em nada, era porque tinha ligações com a polícia”, contou.


Polícia já tem pistas sobre três invasores da residência

No dia em que chegou a Vigário, Odilon foi ‘convidado’ a ir até a boca de fumo, onde teve que apresentar ao gerente geral do tráfico Carlos Eduardo Amorim de Oliveira, o Du Gordo, as certidões de nascimento das crianças, sua certidão de casamento, as passagens da viagem e a carteira que comprovava que era pastor.

O religioso pregava duas vezes por semana na favela e, nos outros dias, visitava comunidades, presídios ou igrejas fora da cidade. “Evitava passar perto deles, mas quando tinha que falar com os bandidos, chamava até de senhor. Meus filhos nunca brincaram na rua porque nosso mundo é muito diferente do deles, viemos da roça. Vi muita coisa triste, muita guerra, um inferno. As crianças nunca perceberam minha preocupação e agora, mesmo sem esquecer a humilhação, só quero ter paz”, disse ele, antes de carregar a Kombi que levou seus pertences para fora do Rio.

O pastor indicou os apelidos dos três bandidos que expulsaram a família, China, Pixinguinha e Átila. A polícia vai identificá-los para pedir a prisão por roubo, violação de domicílio, roubo no interior de residência, porte ilegal de arma e tráfico.


* Este país não se enquadra entre os 50 mais intolerantes ao cristianismo.



Fonte: O Dia Online

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Senado realiza enquete sobre lei de homofobia. Vote!


O site do Senado Federal está realizando uma enquete sobre a PL 122/2006. A pergunta é muito simples: “Você é a favor da aprovação do projeto de lei (PLC 122/2006) que pune a discriminação contra homossexuais?” e pode responder sim ou não.

Em nome da necessidade de criminalizar a homofobia, o PLC 122/06 torna crime expressar qualquer opinião contrária ao comportamento homossexual.

O projeto de lei prevê detenção de um a três anos para quem for condenado por injúria ou intimidação ao expressar um ponto de vista moral, filosófico ou psicológico contrário ao dos homossexuais.

Isso significa que, na prática, a pregação de alguns trechos da Bíblia poderão ser criminalizados, a despeito das diferentes interpretações e de correntes doutrinárias.

O PL 122/06 está prestes a ser votado pelos senadores e em seguida seguirá para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para se tornar lei. Confira os principais pontos do projeto aqui.

Um projeto ainda mais pernicioso e semelhante a este que tramita na Câmara, o PL 6418/2005, ainda prevê aumento da pena em um terço para qualquer um que fabrique, distribua ou comercialize quaisquer pontos de vista contra homossexuais, sejam impressos ou verbais.

No caso de materiais impressos, a nova lei prevê o confisco e a destruição dos mesmos, o que expõe a Bíblia Sagrada ao risco de ser recolhida e destruída pelas autoridades brasileiras. No caso de transmissões televisivas ou radiofônicas, a lei prevê a suspensão delas.

Para participar é muito simples. Acesse o site do senado e dê seu voto.

“Por amor de Sião eu não sossegarei, por amor de Jerusalém não descansarei, enquanto a sua justiça não resplandecer como a alvorada, e a sua salvação,como as chamas de uma tocha.”

Isaías 62.1 (NVI)

Leia algumas notícias publicadas anteriormente em nosso site sobre o assunto:

CNBB alerta para os perigos do PL 122/06 que tramita no Senado

Projeto quer calar cristãos criando lei da mordaça

PL 122/06: manifestantes se opõem ao projeto, mas não às pessoas


FONTE: http://www.portasabertas.org.br/noticias/noticia.asp?ID=5784

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Eu escolhi persistir

Por Jacqueline Collodo Gomes

A época mais fria do ano chegara sobre o vilarejo recostado às montanhas do grande vale. Um menino atrevia-se na temperatura que cortava a pele, e descia uma ladeira com passos firmes. Nenhuma outra alma viva se encontrava por aquelas ruas.


Estava trêmulo de frio, mas apertava-se em si mesmo, e seguia em frente.

Algumas pessoas o viam passando da janela de suas casas, e instantaneamente ficavam espantadas. Logo, uma multidão perplexa diante da cena estava às janelas das casas, e discutiam entre si sobre o que tão pequeno menino estaria fazendo sozinho lá fora naquele frio.

Um vizinho o reconheceu e foi à porta de sua casa chamá-lo. – Tá maluco, rapazinho? Volta pra tua casa! Você vai congelar aqui na rua!

- O meu avô está passando mal. Eu preciso chegar à farmácia. – respondeu o menino, reunindo forças para enfrentar o sopro gelado das montanhas que lhe vinha de encontro.

O homem deu de ombros para sua causa. – O seu avô já está nas últimas, menino. Não perca tempo, não se arrisque. Acha que vai adiantar o que você está fazendo? Acha que ele vai se recuperar dessa vez? Vá pra casa! Esse frio vai te deixar doente! Salve a sua vida!

Mas o menino não lhe deu ouvidos, virou as costas e seguiu andando.

À frente, outro vizinho o reconheceu, chamando-o de pronto, muito espantado: – Menino, endoidou? Olha o frio que está fazendo! Vá pra sua casa!


- O meu avô está doente, senhor. Está passando mal. Eu preciso chegar à farmácia.

O homem também tratou aquilo com indiferença:


– Menino, o que você tem na cabeça? Seu avô já está doente não é de hoje. Acha que ele vai viver muito, ou você que está querendo morrer? Vá zelar pela sua vida! Volta pra sua casa!


Mas o menino não aceitou, virou as costas e continuou seguindo em frente.


Finalmente chegou à farmácia, e por insistência das batidas à porta, protestando muito, o dono do estabelecimento veio recebê-lo; e, como todas as outras pessoas, ficou espantado ao se deparar com aquele menino em pé diante da porta, trêmulo, lutando contra o frio.


- Eu preciso desse remédio, senhor. O meu avô está doente.


O homem sentiu o seu coração apertar. Segurando a receita médica nas mãos, olhou para o menino de relance. O pequeno o olhava com determinação. Não voltaria para casa sem aquele remédio para o avô. Como o farmacêutico ia lhe dar aquela notícia? Não tinha jeito, ele teria de dizer.


- Eu não tenho essa medicação – começou o homem, sentindo um nó na garganta. - Aliás, estou com pouquíssimos remédios em estoque. Devido a este mal tempo, o caminhão de entregas não conseguiu chegar até aqui.


O menino suspirou e olhou para baixo, avistando seus pés que doíam profundamente de cansaço e desesperados por um pouco de calor.


- Tem uma farmácia no outro vilarejo, há duas quadras. Mas, menino, olha como está frio! Olhe você, tremendo de frio! Venha, entre! Eu farei um chá bem quente, e trarei um agasalho pra você. Menino, não compensa ir até tão longe!


O menino ergueu os olhos e o encarou com tranquilidade e firmeza.

- Eu já andei até aqui. Duas quadras é pouco – falou, sem pestanejar. E seguiu em frente.


Alguns minutos mais tarde o pequeno tinha nas mãos a medicação de que precisava. E todo o vilarejo o acompanhou das janelas das casas na volta para sua casa. Foi uma cena comovente. Sozinho, trêmulo, apertando-se em si mesmo para se esquentar, ele seguiu, firme.


- Mãe, eu cheguei, e trouxe o remédio para o meu avô. Como ele está?


Dois meses depois, e a mãe levava à mesa um bolo todo decorado, para a comemoração do aniversário de seu filho. Ele surgira à porta da sala, trazendo enfeites para finalizar a decoração.


- Como você vai colocar esses enfeites no alto? Precisará de uma escada. – falou o pai, procurando ajudá-lo.


O menino o olhou e sorriu com gratidão. – Não será necessário. – E, olhando para o lado, avistou algo que fez seu coração transbordar de felicidade. - O vovô é bem alto e consegue alcançar.


Então o senhor sorridente e cheio de saúde aproximou-se do neto, fez-lhe um cafuné, e tomou os enfeites para colocá-los onde o menino estava indicando.


As pessoas começaram a chegar. Todo o vilarejo viera saudá-lo, e participar com ele deste momento tão feliz. Ainda estavam admiradas com a bravura daquele menino em ter enfrentado tão baixa temperatura para socorrer o avô por quem tinha um amor tão grande.

Muitos não continham a emoção por vê-los vivos e saudáveis, e os que haviam desencorajado o menino a seguir em frente sentiam-se envergonhados, e mal podiam encará-los.


De repente a multidão não se conteve, e as pessoas começaram a questioná-lo, maravilhadas sobre como ele havia conseguido realizar aquele feito, de não ter se rendido ao frio intenso, à canseira, às propostas de desistência.


O menino olhou para cada pessoa em silêncio por alguns segundos, e foi simples como ele mesmo:

- Eu escolhi persistir.





Até a última quadra completada, não há quem determine que acabou, que não tem jeito. Até a última chance, alternativa, opção, maneira, não há quem possa dar a situação como vencida.


Siga em frente na estrada, e se necessário, ande mais duas quadras; mesmo que o frio, a canseira, tente lhe fazer desistir. Siga em frente! Isto só vai ruir se você desistir. Mas você não tem que desistir. Você pode continuar. Você pode!


Você não tem quer dar ouvidos a quem te diz pra desistir. Você não tem que ceder! Não é regra. Não tem que ser assim!


Não é regra se tornar, ter o mesmo, que os da sua casa, que os seus colegas de infância, de escola... Você faz a regra!


Você pode ir contra o vento cortante do peso da hereditariedade. Você pode fazer diferente!


Siga em frente! Vá seguindo! Escolha conseguir. Escolha persistir!


Diante das ofertas de desistência, de um sofá confortável que lhe convida a desistir da igreja, de um programa animado que lhe convida a desistir de orar, de buscar a Deus, de estar em Sua presença e fazer o que Lhe agrada, escolha persistir. Escolha dizer ‘não’ para isto que se faz parecer sua única opção, pois não é. Você pode ter um lindo testemunho amanhã para ajudar a outros, e ser imensamente feliz e realizado na vida, se escolher persistir hoje.


Em nome de Jesus, que amanhã, numa outra realidade, você possa dizer sobre a situação que está enfrentando hoje: - Eu escolhi persistir!


Em nome de Jesus, diga hoje: - Eu escolho persistir!


http://letrassantas.blogspot.com/2009/11/ilustracao-eu-escolhi-persistir.html

terça-feira, 20 de outubro de 2009

A FÉ VIGOROSA DE UMA CRIANÇA

Em meio a um país que persegue de maneira feroz os que servem a Cristo podemos ver a fé vigorosa de uma criança que não pode ser despresada e sim imitada a todo custo.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Justiça decide manter símbolos religiosos em órgãos públicos


27/8/2009 - 11h39

Símbolos religiosos, como crucifixos e imagens de santos, poderão permanecer nos órgãos públicos. A decisão liminar é da juíza federal Maria Lúcia Lencastre Ursaia, da 3ª Vara Cível Federal de São Paulo, que negou o
pedido do Ministério Público Federal para a retirada dos símbolos desses locais. A ação civil pública teve início com a representação de Daniel Sottomaior Pereira, que teria se sentido ofendido com a presença de um "crucifixo" em um órgão público. O MPF entendeu que a foto do crucifixo apresentada pelo autor representava desrespeito ao princípio do Estado laico, da liberdade de crença, da isonomia e da imparcialidade do Poder Judiciário. Para a juíza, o Estado laico não deve ser entendido como uma instituição antireligiosa ou anticlerical. "O Estado laico foi a primeira organização política que garantiu a liberdade religiosa. A liberdade de crença, de culto e a tolerância religiosa foram aceitas graças ao Estado laico e não como oposição a ele. Assim sendo, a laicidade não pode se expressar na eliminação dos símbolos religiosos, mas na tolerância aos mesmos. Ainda conforme a decisão, em um país como o Brasil, que teve formação histórico-cultural cristã, a presença de símbolos religiosos em espaços públicos é natural, "sem qualquer ofensa à liberdade de crença, garantia constitucional, eis que para os agnósticos ou que professam crença diferenciada, aquele símbolo nada representa assemelhando-se a um quadro ou escultura, adereços decorativos". A magistrada entendeu ainda que não ocorreram as alegadas ofensas à liberdade de escolha de religião, de adesão ou não a qualquer seita religiosa, nem à liberdade de culto e à liberdade de organização religiosa, pois são garantias previstas na Constituição Federal. "A laicidade prevista na Constituição veda à União, Estados, Distrito Federal e Municípios estabelecerem cultos ou igrejas, subvencioná-las, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com elas ou seus representantes relação de dependência ou aliança, previsões que não implicam em vedação à presença de símbolos religiosos em órgão público", completou.

Fonte: UOL

www.portasabertas.org.br

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Psicóloga pode ser cassada por defender cura para Gays

Autor : Matéria extraída de uma ou mais obras literárias.

Publicado em : Quarta, 15/07/2009

Dra. Rozângela Justino é perseguida no Brasil por declarar que homossexualismo tem cura

* A matéria abaixo é da Folha, mas o CACP editou algumas partes para deixa o artigo mais pragmático para a internet. Também deixamos nossa opinião entre () e demos destaque ao que achamos mais salutar.

Na edição do dia 14, a Folha de São Paulo publica matéria com a evangélica e psicóloga Rozângela Justino. Um jornalista da Folha se consultou com a psicóloga que garante a cura.

Em entrevista Justino diz que o homossexualismo é uma doença e que o Movimento quer implantar em toda a sociedade. “Há um grupo com finalidades políticas e econômicas que quer estabelecer a liberação sexual, inclusive o abuso sexual contra crianças”, diz a psicóloga na entrevista.

O presidente da ABGLT, Toni Reis disse hoje no Panamá que Rozângela Justino incentiva o ódio contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT): “Dizer que o movimento quer estabelecer o abuso sexual contra crianças é criminoso e deve ser entendido como incitação à violência”.

A ABGLT ( que neste caso age como se fosse o DOPS na época da ditadura) estará presente no julgamento de cassação da psicóloga. Diz enfurecido o representante da entidade: “Não admitiremos que ela compare os assassinatos que LGBT sofreram desde a Santa Inquisição e que continuamos sofrendo com o fato de pedirmos justiça contra a forma antiprofissional com que ela atua”, finaliza Reis. A ABGLT estuda formas de processar Justino pelas declarações dada à reportagem da Folha.

Conselho Federal de Psicologia decide no dia 31 se cassa licença de Rozângela Alves Justino. Se o registro for perdido, será a 1ª condenação do tipo no país. (Na opinião do CACP isso será o início de uma nova ditadura – A Ditadura Gay).

Segundo Rozângela, que já foi condenada a censura pública no conselho regional do Rio no final de 2007, "o movimento pró-homossexualismo tem feito alianças com conselhos de psicologia e quer implantar a ditadura gay no país". "É por isso que o conselho de psicologia, numa aliança, porque tem muito ativista gay dentro do conselho de psicologia, criou uma resolução para perseguir profissionais", afirma.

No Rio, Rozângela participa do Movimento Pela Sexualidade Sadia, conhecido como Moses, ligado a igrejas evangélicas (e que faz um belo trabalho recuperando homossexuais a uma vida cristã e nos parâmetros da Bíblia Sagrada).

De um lado, cem entidades gays de todo o país vão levar um manifesto e manifestantes no dia do julgamento de cassação de registro de Rozângela, no próximo dia 31, em Brasília. Do outro, ela diz que vai reunir alguns ex-gays e psicólogos amordaçados para protestar contra a censura que diz sofrer.


"É a Inquisição para héteros", diz terapeuta

FOLHA - Como a sra. vê o homossexualismo?

ROZÂNGELA ALVES JUSTINO - É uma doença. E uma doença que estão querendo implantar em toda sociedade. Há um grupo com finalidades políticas e econômicas que quer estabelecer a liberação sexual, inclusive o abuso sexual contra criança. Esse é o movimento que me persegue e que tem feito alianças com conselhos de psicologia para implantar a ditadura gay.

FOLHA - O que é ditadura gay?

JUSTINO - Há vários projetos no Congresso para cercear o direito de expressão, de pensamento e científico. Eles foram queimados na Santa Inquisição e agora querem criar a Santa Inquisição para heterossexuais.

FOLHA - A que a sra. atribui o comportamento gay?

JUSTINO - À expectativa dos pais, que querem que o filho nasça menino ou menina. Projetam na criança todos os anseios. E daí começam a conduzir a sua criação como se você fosse uma menina. Outra causa mais grave é o abuso sexual na infância e na adolescência. Normalmente o autor do abuso o comete com carinho. Então a criança pode experimentar prazer e acabar se fixando.

FOLHA - Mas nem todos os homossexuais foram abusados na infância.

JUSTINO - A maioria foi.

FOLHA - Como é o seu tratamento?

JUSTINO - É um tratamento normal, psicoterápico. Todas as linhas psicológicas consagradas e vários teóricos declaram que a homossexualidade é um transtorno. A psicanálise a considera como uma perversão a ser tratada. À medida em que a pessoa vai se submetendo às técnicas psicoterápicas, vai compreendendo porque ficou presa àquele tipo de comportamento e vai conseguindo sair. Não há nada de tão misterioso e original na minha prática. Sou uma profissional comum.

Rozângela mostra plena convicção no que defende.

"Com certeza há possibilidade de saída. Nesses 20 anos já vi várias pessoas que deixaram a homossexualidade. Existe um grupo que deixou o comportamento HOMOSSEXUAL. Existem pessoas que, além do comportamento, deixaram a atração HOMOSSEXUAL. E outras até desenvolveram a heterossexualidade e têm filhos."No final da consulta, a recomendação: "A igreja pode ser um espaço terapêutico também" - embora não faça pregação.

Folha


FONTE:

http://www.cacp.org.br/movimentos/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=2070&menu=12&submenu=5&emm=2

sexta-feira, 22 de maio de 2009

RESUMO DA SEMANA DA NOVELA

(Os créditos vão para ebeneser.multiply.com)

O resumo da novela "Quatro por Quatro" para a semana de 25 de junho de 1995 tinha as seguintes cenas durante apenas os dias de segunda a quinta-feira:

* Babalu deixa Raí pelado no corredor do hotel. (No começo da novela eles moravam juntos, brigaram e se separaram.)

* Raí recebe proposta para fazer filme pornô.

* Bruno transa com Tati. (Isto é na segunda. Na sexta-feira ela vai se casar com Raí.)
* Raí chama Babalu de vagabunda.

* Quando Du (personagem feminino) diz a Ralado que é virgem, ele diz que não quer nada com ela.

* Gustavo é vaiado no congresso de médicos porque outra médica apresenta sua tese. Ele bate em Bibi.

* Beth flagra Vinícius (seu marido) com outra mulher.

* Danilo se recusa a transar com Du porque ela é virgem.

* Beth vai se divorciar de Vinícius.

* Du pede que Raí lhe tire a virgindade.

* Raí transa com Du. (Isto é na quinta. Sexta-feira ele vai se casar com Tati.)

Uma novela assim, como dizia uma propaganda da época, "Só pode ser da Globo!".

Custa acreditar que o telespectador, assistindo tantas cenas de imoralidade e violência, noite após noite, não seja contaminado e influenciado.

É bom lembrar que este foi o resumo de uma novela de mais de dez anos atrás.

(Levítico 18:02,03; Levítico 20:23; Deuteronômio 18:09; Provérbios 22:24,25; Mateus 23:01,02,03; 3 João 11).

domingo, 17 de maio de 2009

Escândalo: Monografia de reverendo defende prática homossexual

Autor: Prof. João Flávio Martinez
Publicado em: Quinta, 23/04/2009

O CACP vem a publico notificar mais uma das mazelas da teologia liberal. A nova é a monografia pró homossexualismo feita por um Reverendo da Igreja Presbiteriana Independente e aprovada com louvor pela Faculdade Metodista (1) – Faculdade Metodista que o CACP reprova e não recomenda pra ninguém.

O Rev. Dallmer Palmeira Rodrigues de Assis, pastor auxiliar da Primeira IPI de São José do Rio Preto – SP (*) é o autor da referida monografia, que tem por título: “A HOMOSSEXUALIDADE DESCONSTRUÍDA EM LEVÍTICO 18,22 e 20,13” – na conclusão desse trabalho peculiar ele arvora: “... não há nada na bíblia hebraica que se possa utilizar para reprimir a livre expressão da relação unissexual moderna”.

Diante do quadro e por conhecermos a excelente índole dessa denominação, procuramos primeiro o reverendo Dallmer para uma entrevista informal e depois o presidente local pela Igreja, o Rev. Mario Goes.

A Conversa com o Reverendo Dallmer

Na primeira conversa percebemos que o Rev. Dallmer não foi imparcial no seu trabalho, pois o seu pressuposto (observamos isso também lendo a referida monografia) era de que a Igreja estava errada na sua interpretação milenar sobre a problemática homossexual. E não foi só isso, ele pisou o sangue dos reformadores. A visão reformada da igreja sempre defendeu que as escrituras hebraicas como as escrituras gregas manifestam-se em sua cosmovisão que a homossexualidade é uma perversão contra a soberania de Deus (você pode conferir as dezenas de artigos feitos pelo CACP clicando aqui).

Outro fato interessante é que no inicio da conversa que tivemos o reverendo afirmava que não conhecia o militante pró homossexualismo Luiz Mott. Depois, ao observarmos a bibliografia do trabalho, averiguamos que havia oito citações a esse apologista da homossexualidade – além do fato que Mott está sendo investigado por suposta apologia de pedofilia pela internet. Observe a onde o reverendo foi saciar a sua sede de conhecimento.

Agora, a recíproca não foi verdadeira, ou seja, ele conhecia o maior apologista pró homossexualismo, mas não conhecia Julio Severo – o maior apologista pró família. Severo é o autor do único livro que trata do assunto na esfera evangélica no Brasil editado pela Editora Betânia – “As Ilusões do Movimento Gay”. Esse livro está disponível gratuitamente no site do CACP na parte de Downloads.

O mais engraçado foi quando li o texto bíblico pra ele e me fiz de desentendido. Replico aqui o texto: “Não te deitarás com varão, como se fosse mulher; é abominação” (Lv 18.22). Indignado, disse a ele que se esse texto não é contra a prática homossexual qual seria a sua interpretação diante da clareza da Bíblia. Ele um tanto constrangido disse-me que o texto, no original, fala de trocas de fluidos. Continuei me fazendo de desentendido e ai ele me explicou – “O texto se aplica a troca de fluidos, ou seja, se o ato homossexual for feito com preservativo o indivíduo não está sendo descumpridor das escrituras hebraicas”. Imediatamente eu fiz a única coisa que podia fazer – comecei a rir. Ele disse-me que eu poderia rir, mas era o caso. Eu não tive e nem tenho resposta para uma exegese obtusada dessas. É como se alguém pegasse o texto “não matarás” e depois fizesse uma pesquisa minuciosa sobre como se matava nos tempos de Moisés. Então, nesse silogismo equivocado, ele chegasse a conclusão que “matar com arma de fogo não é contra as escrituras hebraicas, pois no tempo de Moisés não havia tais armas” – o que seria um absurdo, mas foi mais ou menos isso que esse “biblista” fez.

A conversa com o Rev. Mario - Presidente da IPI em SJRP – SP

Quero aqui externar que o Rev. Mario da IPI de SJ Rio Preto é meu amigo particular e um servo de Deus.

Quando explicitei a ele o motivo da minha visita e sobre o que íamos conversar percebi que seu semblante ficou abatido. Sei que não foi fácil a ele. E só estou escrevendo este artigo pelo fato dele ter me motivado a isso. Ele mesmo se demonstrou surpreso com o conteúdo dessa monografia e deixou-me claro que a visão da IPI é a mesma do CACP e ratificou que a denominação está fechada com o ensino da Reforma Protestante.

O Rev. Mario ainda comentou comigo que essa problemática causou o fim de muitas igrejas Presbiterianas nos EUA. Ele demonstrou certa apreensão de que o mesmo aconteça no Brasil.

Eu disse a ele que o desserviço feito pela monografia do “biblista” Dallmer seria irremediável – não pelo fato de darmos a devida refutação (já que o CACP tem dezenas de estudos sobre isso), mas porque pessoas de índole duvidosa iriam usá-la para defender seus ideais pecaminosos. O próprio Dallmer havia me dito que certo membro da Igreja já havia usado a monografia dele contra ele. Parece que quando o Rev. Dallmer foi repreender um homem por certo pecado, esse mesmo homem bateu a mão em uma cópia da monografia dele e arvorou que se ele, como reverendo, podia ter uma interpretação diferente sobre a questão homossexual, ele também podia ter outra interpretação para o seu caso.

É ao declínio que nos leva a aceitação da teologia liberal. Tanto o CACP como o Rev. Mario estão certos quanto a essa verdade.

A Conclusão

Replicamos aqui a mesma conclusão do livro de Julio Severo:

Os avisos da Bíblia [contra o homossexualismo] têm um propósito simples: Proteger a sexualidade humana — proteger o homem e a mulher criados conforme a imagem de Deus — contra os danos que as condutas ignorantes e teimosas causam.

Em toda a sua história, a igreja cristã sempre entendeu e ensinou que a atividade sexual só é certa entre um homem e uma mulher casados. Esse é o claro sentido do ensino sexual da Bíblia. A Bíblia e a história da doutrina cristã desconhecem completamente a noção moderna de que alguém já nasce com uma “orientação homossexual” e que por isso devemos aceitar e celebrar essa orientação como uma expressão legítima da sexualidade. Hoje, alguns indivíduos estão se levantando dentro de algumas igrejas para defender a aceitação da atividade sexual física entre pessoas do mesmo sexo e entre pessoas que não são casadas…

Vozes estridentes estão reivindicando novas normas sexuais. Esses indivíduos dizem: “O que a Bíblia chama de pecado não mais deve ser chamado de pecado”.

Não podemos deixar isso abalar nosso compromisso de respeitar a Deus, pois sabemos que foi Sua sabedoria que criou e determinou a sexualidade humana do jeito que Ele a fez. Sabemos que Ele tem o melhor para nossa sexualidade.

Bibliografia:

01 - http://ibict.metodista.br

02 - As Ilusões do Movimento Gay

*http://1ipisjrp.org.br/site/php/index.php?ir=categoriasdet.php&Artigo_Id=38

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FONTE:http://www.cacp.org.br/movimentos/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=1989&menu=12&submenu=5&emm=2

sexta-feira, 15 de maio de 2009

TESTEMUNHO - Alexander Ogorodnikov

Este é o relato verdadeiro da luta de um homem para sobreviver em um campo de trabalhos forçados soviético.

Seu crime...

...a escolha de seguir JESUS CRISTO.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

CARTA DO INFERNO

A Carta do Inferno é uma obra de ficção mas o seu conteúdo é verdadeiro. É um alerta para aqueles que despresão a ordem de Jesus que está em MARCOS 16:15.

A Crucificação de Cristo, a Partir de um Ponto de Vista Médico - C. Truman Davis

Lendo o livro de Jim Bishop “O Dia Que Cristo Morreu”, eu percebi que durante vários anos eu tinha tornado a crucificação de Jesus mais ou menos sem valor, que havia crescido calos em meu coração sobre este horror, por tratar seus detalhes de forma tão familiar - e pela amizade distante que eu tinha com nosso Senhor. Eu finalmente havia percebido que, mesmo como médico, eu não entendia a verdadeira causa da morte de Jesus. Os escritores do evangelho não nos ajudam muito com este ponto, porque a crucificação era tão comum naquele tempo que, aparentemente, acharam que uma descrição detalhada seria desnecessária. Por isso só temos as palavras concisas dos evangelistas “Então, Pilatos, após mandar açoitar a Jesus, entregou-o para ser crucificado.”

Eu não tenho nenhuma competência para discutir o infinito sofrimento psíquico e espiritual do Deus Encarnado que paga pelos pecados do homem caído. Mas parecia a mim que como um médico eu poderia procurar de forma mais detalhada os aspectos fisiológicos e anatômicos da paixão de nosso Senhor. O que foi que o corpo de Jesus de Nazaré de fato suportou durante essas horas de tortura?

Dados históricos

Isto me levou primeiro a um estudo da prática de crucificação, quer dizer, tortura e execução por fixação numa cruz. Eu estou endividado a muitos que estudaram este assunto no passado, e especialmente para um colega contemporâneo, Dr. Pierre Barbet, um cirurgião francês que fez uma pesquisa histórica e experimental exaustiva e escreveu extensivamente no assunto.

Aparentemente, a primeira prática conhecida de crucificação foi realizado pelos persas. Alexandre e seus generais trouxeram esta prática para o mundo mediterrâneo--para o Egito e para Cartago. Os romanos aparentemente aprenderam a prática dos cartagineses e (como quase tudo que os romanos fizeram) rapidamente desenvolveram nesta prática um grau muito alto de eficiência e habilidade. Vários autores romanos (Lívio, Cícero, Tácito) comentam a crucificação, e são descritas várias inovações, modificações, e variações na literatura antiga.

Por exemplo, a porção vertical da cruz (ou “stipes”) poderia ter o braço que cruzava (ou “patibulum”) fixado cerca de um metro debaixo de seu topo como nós geralmente pensamos na cruz latina. A forma mais comum usada no dia de nosso Senhor, porém, era a cruz “Tau”, formado como nossa letra “T”. Nesta cruz o patibulum era fixado ao topo do stipes. Há evidência arqueológica que foi neste tipo de cruz que Jesus foi crucificado. Sem qualquer prova histórica ou bíblica, pintores Medievais e da Renascença nos deram o retrato de Cristo levando a cruz inteira. Mas o poste vertical, ou stipes, geralmente era fixado permanentemente no chão no local de execução. O homem condenado foi forçado a levar o patibulum, pesando aproximadamente 50 quilos, da prisão para o lugar de execução.

Muitos dos pintores e a maioria dos escultores de crucificação, também mostram os cravos passados pelas palmas. Contos romanos históricos e trabalho experimental estabeleceram que os cravos foram colocados entre os ossos pequenos dos pulsos (radial e ulna) e não pelas palmas. Cravos colocados pelas palmas sairiam por entre os dedos se o corpo fosse forçado a se apoiar neles. O equívoco pode ter ocorrido por uma interpretação errada das palavras de Jesus para Tomé, “vê as minhas mãos”. Anatomistas, modernos e antigos, sempre consideraram o pulso como parte da mão.

Um titulus, ou pequena placa, declarando o crime da vítima normalmente era colocado num mastro, levado à frente da procissão da prisão, e depois pregado à cruz de forma que estendia sobre a cabeça. Este sinal com seu mastro pregado ao topo teria dado à cruz um pouco da forma característica da cruz latina.

O suor como gotas de sangue

O sofrimento físico de Jesus começou no Getsêmani. Em Lucas diz: "E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra." (Lc 22:44) Todos os truques têm sido usados por escolas modernas para explicarem esta fase, aparentemente seguindo a impressão que isto não podia acontecer. No entanto, consegue-se muito consultando a literatura médica. Apesar de muito raro, o fenômeno de suor de sangue é bem documentado. Sujeito a um stress emocional, finos capilares nas glândulas sudoríparas podem se romper, misturando assim o sangue com o suor. Este processo poderia causar fraqueza e choque. Atenção médica é necessária para prevenir hipotermia.

Após a prisão no meio da noite, Jesus foi levado ao Sinédrio e Caifás o sumo sacerdote, onde sofreu o primeiro traumatismo físico. Jesus foi esbofeteado na face por um soldado, por manter-se em silêncio ao ser interrogado por Caifás. Os soldados do palácio tamparam seus olhos e zombaram dele, pedindo para que identificasse quem o estava batendo, e esbofeteavam a Sua face.

A Condenação

De manhã cedo, Jesus, surrado e com hematomas, desidratado, e exausto por não dormir, é levado ao Pretório da Fortaleza Antônia, o centro de governo do Procurador da Judéia, Pôncio Pilatos. Você deve já conhecer a tentativa de Pilatos de passar a responsabilidade para Herodes Antipas, tetrarca da Judéia. Aparentemente, Jesus não sofreu maus tratos nas mãos de Herodes e foi devolvido a Pilatos. Foi em resposta aos gritos da multidão que Pilatos ordenou que Bar-Abbas fosse solto e condenou Jesus ao açoite e à crucificação.

Há muita diferença de opinião entre autoridades sobre o fato incomum de Jesus ser açoitado como um prelúdio à crucificação. A maioria dos escritores romanos deste período não associam os dois. Muitos peritos acreditam que Pilatos originalmente mandou que Jesus fosse açoitado como o castigo completo dele. A pena de morte através de crucificação só viria em resposta à acusação da multidão de que o Procurador não estava defendendo César corretamente contra este pretendente que supostamente reivindicou ser o Rei dos judeus.

Os preparativos para as chicotadas foram realizados quando o prisioneiro era despido de suas roupas, e suas mãos amarradas a um poste, acima de sua cabeça. É duvidoso se os Romanos teriam seguido as leis judaicas quanto às chicotadas. Os judeus tinham uma lei antiga que proibia mais de 40 (quarenta) chicotadas.

O Açoite

O soldado romano dá um passo a frente com o flagrum (açoite) em sua mão. Este é um chicote com várias tiras pesadas de couro com duas pequenas bolas de chumbo amarradas nas pontas de cada tira. O pesado chicote é batido com toda força contra os ombros, costas e pernas de Jesus. Primeiramente as pesadas tiras de couro cortam apenas a pele. Então, conforme as chicotadas continuam, elas cortam os tecidos debaixo da pele, rompendo os capilares e veias da pele, causando marcas de sangue, e finalmente, hemorragia arterial de vasos da musculatura.

As pequenas bolas de chumbo primeiramente produzem grandes, profundos hematomas, que se rompem com as subseqüentes chicotadas. Finalmente, a pele das costas está pendurada em tiras e toda a área está uma irreconhecível massa de tecido ensangüentado. Quando é determinado, pelo centurião responsável, que o prisioneiro está a beira da morte, então o espancamento é encerrado.

Então, Jesus, quase desmaiando é desamarrado, e lhe é permitido cair no pavimento de pedra, molhado com Seu próprio sangue. Os soldados romanos vêm uma grande piada neste Judeu, que se dizia ser o Rei. Eles atiram um manto sobre os seus ombros e colocam um pau em suas mãos, como um cetro. Eles ainda precisam de uma coroa para completar a cena. Um pequeno galho flexível, coberto de longos espinhos é enrolado em forma de uma coroa e pressionado sobre Sua cabeça. Novamente, há uma intensa hemorragia (o couro do crânio é uma das regiões mais irrigadas do nosso corpo).

Após zombarem dele, e baterem em sua face, tiram o pau de suas mãos e batem em sua cabeça, fazendo com que os espinhos se aprofundem em sua cabeça. Finalmente, cansado de seu sádico esporte, o manto é retirado de suas costas. O manto, por sua vez, já havia aderido ao sangue e grudado nas feridas. Como em uma descuidada remoção de uma atadura cirúrgica, sua retirada causa dor torturante. As feridas começam a sangrar como se ele estivesse apanhando outra vez.

A Cruz

Em respeito ao costume dos judeus, os romanos devolvem a roupa de Jesus. A pesada barra horizontal da cruz á amarrada sobre seus ombros, e a procissão do Cristo condenado, dois ladrões e o destacamento dos soldados romanos para a execução, encabeçado por um centurião, começa a vagarosa jornada até o Gólgota. Apesar do esforço de andar ereto, o peso da madeira somado ao choque produzido pela grande perda de sangue, é demais para ele. Ele tropeça e cai. As lascas da madeira áspera rasgam a pele dilacerada e os músculos de seus ombros. Ele tenta se levantar, mas os músculos humanos já chegaram ao seu limite.

O centurião, ansioso para realizar a crucificação, escolhe um observador norte-africano, Simão, um Cirineu, para carregar a cruz. Jesus segue ainda sangrando, com o suor frio de choque. A jornada de mais de 800 metros da fortaleza Antônia até Gólgota é então completada. O prisioneiro é despido - exceto por um pedaço de pano que era permitido aos judeus.

A Crucificação

A crucificação começa: Jesus é oferecido vinho com mirra, um leve analgésico. Jesus se recusa a beber. Simão é ordenado a colocar a barra no chão e Jesus é rapidamente jogado de costas, com seus ombros contra a madeira. O legionário procura a depressão entre os osso de seu pulso. Ele bate um pesado cravo de ferro quadrado que traspassa o pulso de Jesus, entrando na madeira. Rapidamente ele se move para o outro lado e repete a mesma ação, tomando o cuidado de não esticar os ombros demais, para possibilitar alguma flexão e movimento. A barra da cruz é então levantada e colocado em cima do poste, e sobre o topo é pregada a inscrição onde se lê: "Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus".

O pé esquerdo agora é empurrado para trás contra o pé direito, e com ambos os pés estendidos, dedos dos pés para baixo, um cravo é batido através deles, deixando os joelhos dobrados moderadamente. A vítima agora é crucificada. Enquanto ele cai para baixo aos poucos, com mais peso nos cravos nos pulsos a dor insuportável corre pelos dedos e para cima dos braços para explodir no cérebro – os cravos nos pulsos estão pondo pressão nos nervos medianos. Quando ele se empurra para cima para evitar este tormento de alongamento, ele coloca seu peso inteiro no cravo que passa pelos pés. Novamente há a agonia queimando do cravo que rasga pelos nervos entre os ossos dos pés.

Neste ponto, outro fenômeno ocorre. Enquanto os braços se cansam, grandes ondas de cãibras percorrem seus músculos, causando intensa dor. Com estas cãibras, vem a dificuldade de empurrar-se para cima. Pendurado por seus braços, os músculos peitorais ficam paralisados, e o músculos intercostais incapazes de agir. O ar pode ser aspirado pelos pulmões, mas não pode ser expirado. Jesus luta para se levantar a fim de fazer uma respiração. Finalmente, dióxido de carbono é acumulado nos pulmões e no sangue, e as cãibras diminuem. Esporadicamente, ele é capaz de se levantar e expirar e inspirar o oxigênio vital. Sem dúvida, foi durante este período que Jesus consegui falar as sete frases registradas:

Jesus olhando para os soldados romanos, lançando sorte sobre suas vestes disse: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. " (Lucas 23:34)

Ao ladrão arrependido, Jesus disse: "Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso." (Lucas 23:43)

Olhando para baixo para Maria, sua mãe, Jesus disse: “Mulher, eis aí teu filho.” E ao atemorizado e quebrantado adolescente João, “Eis aí tua mãe.” (João 19:26-27)

O próximo clamor veio do início do Salmo 22, “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”

Ele passa horas de dor sem limite, ciclos de contorção, câimbras nas juntas, asfixia intermitente e parcial, intensa dor por causa das lascas enfiadas nos tecidos de suas costas dilaceradas, conforme ele se levanta contra o poste da cruz. Então outra dor agonizante começa. Uma profunda dor no peito, enquanto seu pericárdio se enche de um líquido que comprime o coração.

Lembramos o Salmo 22 versículo 14 “Derramei-me como água, e todos os meus ossos se desconjuntaram; meu coração fez-se como cera, derreteu-se dentro de mim.”

Agora está quase acabado - a perda de líquidos dos tecidos atinge um nível crítico - o coração comprimido se esforça para bombear o sangue grosso e pesado aos tecidos - os pulmões torturados tentam tomar pequenos golpes de ar. Os tecidos, marcados pela desidratação, mandam seus estímulos para o cérebro.

Jesus clama “Tenho sede!” (João 19:28)

Lembramos outro versículo do profético Salmo 22 “Secou-se o meu vigor, como um caco de barro, e a língua se me apega ao céu da boca; assim, me deitas no pó da morte.”

Uma esponja molhada em “posca”, o vinho azedo que era a bebida dos soldados romanos, é levantada aos seus lábios. Ele, aparentemente, não toma este líquido. O corpo de Jesus chega ao extremo, e ele pode sentir o calafrio da morte passando sobre seu corpo. Este acontecimento traz as suas próximas palavras - provavelmente, um pouco mais que um torturado suspiro “Está consumado!”. (João 19:30)

Sua missão de sacrifício está concluída. Finalmente, ele pode permitir o seu corpo morrer.

Com um último esforço, ele mais uma vez pressiona o seu peso sobre os pés contra o cravo, estica as suas pernas, respira fundo e grita seu último clamor: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito!” (Lucas 23:46).

O resto você sabe. Para não profanar a Páscoa, os judeus pediam para que o réus fossem despachados e removidos das cruzes. O método comum de terminar uma crucificação era por crucificatura, quebrando os ossos das pernas. Isto impedia que a vítima se levantasse, e assim eles não podiam aliviar a tensão dos músculos do peito e logo sufocaram. As pernas dos dois ladrões foram quebradas, mas, quando os soldados chegaram a Jesus viram que não era necessário.

Conclusão

Aparentemente, para ter certeza da morte, um soldado traspassou sua lança entre o quinto espaço das costelas, enfiado para cima em direção ao pericárdio, até o coração. O verso 34 do capítulo 19 do evangelho de João diz: "E imediatamente verteu sangue e água." Isto era saída de fluido do saco que recobre o coração, e o sangue do interior do coração. Nós, portanto, concluímos que nosso Senhor morreu, não de asfixia, mas de um enfarte de coração, causado por choque e constrição do coração por fluidos no pericárdio.

Assim nós tivemos nosso olhar rápido – inclusive a evidência médica – daquele epítome de maldade que o homem exibiu para com o Homem e para com Deus. Foi uma visão terrível, e mais que suficiente para nos deixar desesperados e deprimidos. Como podemos ser gratos que nós temos o grande capítulo subseqüente da clemência infinita de Deus para com o homem – o milagre da expiação e a expectativa da manhã triunfante da Páscoa.

© Copyright C. Truman Davis
C. Truman Davis é um Oftalmologista nacionalmente respeitado, vice-presidente da Associação Americana de Oftalmologia, e uma figura ativa no movimento de escolas Cristãs. Ele é o fundador e presidente do excelente Trinity Christian School em Mesa, Arizona, e um docente do Grove City College.

OBS: Este artigo é encontrado em diversos sites em partes menores e o encontrei como está aqui (aparentemente completo segundo minha avaliação) no site:

http://www.hermeneutica.com/