domingo, 28 de março de 2010

Quando um cristão foge de seu país, a Igreja encolhe

26/3/2010 - 06h22

INTERNACIONAL - Os sites de notícias e jornais dessa semana divulgaram com algum destaque que, em 2009, os afegãos foram os que mais buscaram asilo em outros países. Iraquianos e somalis ocupam as duas posições seguintes no relatório de 2009 da Acnur (Alto Comissariado da ONU para Refugiados).

Foram 26 mil os cidadãos do Afeganistão que buscaram refúgio em outros países. No Iraque foram 24 mil e na Somália, 22,5 mil.

O cenário de guerra talvez seja o mais marcante traço em comum dos três países. Mas, há outra particularidade que marca essas nações: elas fazem parte da lista dos 50 países em que há mais perseguição aos cristãos.

O site da Acnur informa que “são refugiados as pessoas que se encontram fora do seu país por causa de fundado temor de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, opinião política ou participação em grupos sociais, e que não possa (ou não queira) voltar para casa. Posteriormente, definições mais amplas passaram a considerar como refugiados as pessoas obrigadas a deixar seu país devido a conflitos armados, violência generalizada e violação massiva dos direitos humanos.”

Fortalecidos para ficar
As imagens de devastação causada pela guerra e pelo terrorismo que costumam aparecer na televisão parecem ser motivos mais que suficientes para que milhares de pessoas tenham tomado a decisão de deixar sua terra natal. Mas, quantas delas fizeram isso porque, além de vivenciarem todo o horror da guerra, sentem-se perseguidas pelo simples fato de serem cristãs?

Talvez não seja possível responder a essa pergunta de modo imediato, mas, seja qual for esse número, ele representa pessoas a menos na Igreja desses países.

Os projetos da Portas Abertas têm por objetivo justamente fortalecer os cristãos perseguidos, para que eles perseverem na fé e continuem a ser sal e luz em suas comunidades.

Não é possível julgar os motivos que levam um afegão, um iraquiano ou um somali a deixar sua pátria, sua família ou, quem sabe, sua igreja. Mas é possível trabalhar para que aqueles irmãos que desejam permanecer em seus países sejam fortalecidos, ao saber que não estão esquecidos, que o Corpo de Cristo se mobiliza em ação e oração para sustentá-los em suas dificuldades.

Você está convidado a engajar-se nessa causa.

Cristina Ignacio

Missão Portas Abertas

segunda-feira, 15 de março de 2010

Série de ataques contra cristãos causa preocupação

15/3/2010 - 11h53

INTERNACIONAL - A matéria abaixo é mais uma demonstração de como o mundo tem dado atenção à causa dos cristãos perseguidos, citando inclusive a Open Doors (Portas Abertas Internacional). Vamos continuar orando para que essas ações mobilizem pessoas em favor de nossos irmãos que pagam um alto preço por causa de sua fé.

Na última quarta-feira, um bando de cerca de dez atiradores irrompeu no meio da manhã nos escritórios da ONG cristã de ajuda humanitária World Vision em Mansehra, um distrito ao norte de Islamabad, e abriu fogo contra os funcionários que estavam ali. Seis deles morreram, outros sete ficaram feridos. O acontecimento é o episódio mais recente de uma série de atos de violência e perseguição contra cristãos que começaram há alguns meses com uma frequência inquietante em vários lugares do mundo.

No fim de semana passado, o governo marroquino expulsou 26 cristãos do país, a maioria evangélicos, acusados de proselitismo. Ao mesmo tempo, na Nigéria, centenas de cristãos morreram a golpes de pistola e facadas pelas mãos de muçulmanos na explosão mais recente da violência étnico-religiosa crônica que afeta o centro do país africano. Na região de Mosul, no Iraque, pelo menos oito cristãos foram assassinados em diferentes ataques em fevereiro. E quase não restam famílias cristãs em Mosul: todas fugiram. No Egito, oito cristãos coptos morreram a tiros ao sair da missa num domingo de janeiro. Fora do mundo muçulmano, na Índia, também acontecem episódios de violência contra os cristãos. A lista poderia continuar.

Cada uma dessas histórias tem uma motivação específica, com frequência local. O caso nigeriano é particularmente diferente, porque a violência entre grupos é recíproca. Mas em todos os demais há um denominador comum: indícios perturbadores de uma crescente intolerância e, em alguns casos, perseguição. As coisas parecem estar piorando. É o que acredita Angela Wu, diretora internacional do departamento legal do Fundo Becket para a Liberdade Religiosa, com sede em Washington, que defende seguidores de todas as religiões.

“Embora tenha surgido no Oriente Próximo, o cristianismo é visto como um influência estrangeira, ocidental, em muitos lugares do mundo. Isso se deve, em parte, ao legado do colonialismo. Mas agora, a situação foi exacerbada pelas guerra do Iraque e Afeganistão e pelo episódio das caricaturas de Maomé publicadas na Dinamarca. Esta retórica afeta cada vez mais as minorias cristãs”, comentou Wu, numa conversa por telefone desde os EUA.

Em alguns casos, a perseguição é governamental, em outros, a violência é exercida pelos vizinhos. Com frequência, esses dois fatores estão relacionados. Wu destaca que em muitos casos a aplicação cada vez mais rígida de leis contra a blasfêmia e a falta de proteção às minorias acaba desencadeando uma espiral perversa.

“O principal problema com as leis de blasfêmia não é só a sua aplicação por parte dos Estados, mas sim o clima social que elas criam, no qual até mesmo um discurso pacífico é percebido como ilegal. Com frequência, são as pequenas disputas locais que motivam os ataques, mas a blasfêmia se transforma numa desculpa fácil, os rumores se propagam, e a violência irrompe. A impunidade em relação a esses crimes faz o resto”, observa Wu.

No Ocidente, onde o cristianismo e suas instituições são vistos com frequência como parte integrante do sistema de poder, a ideia de minorias cristãs perseguidas pode parecer surpreendente e distante, associada a tempos passados. Entretanto, dos mais de 2 bilhões de fieis que vários estudos atribuem ao cristianismo, pelo menos várias dezenas de milhões – numa estimativa prudente – vivem em situação de opressão ou com severas limitações.

Um recente estudo da ONG cristã Open Doors situava o número ao redor de 100 milhões, a maior parte em países de maioria islâmica. A ONG, entretanto, atribuiu a posição de país mais hostil ao cristianismo à Coreia do Norte, onde acredita-se que milhares de cristãos estejam presos em campos de trabalho forçado.

O sofrimento de muitos cristãos é apenas mais uma faceta da perseguição a que as minorias religiosas em geral são submetidas em muitos países. Um recente estudo do Pew Forum sobre religião e vida pública afirmou que 70% dos 6,8 bilhões de habitantes da terra vivem em países com “restrições notáveis” à liberdade religiosa. Casos de discriminação, e até de perseguição, não faltam até mesmo nos países nos quais as liberdades civis estão mais arraigadas.







Fonte: UOL

terça-feira, 2 de março de 2010

Mídia brasileira divulga a causa da Igreja Perseguida

1/3/2010 - 12h42
 
BRASIL (*) - Jornal paulistano publica matéria sobre a perseguição a cristãos no mundo.

No domingo, 28 de fevereiro, o jornal Diário de S.Paulo noticiou uma matéria sobre a realidade vivenciada pelos cristãos perseguidos no mundo com informações cedidas pela Missão Portas Abertas.

O texto comenta sobre os países da Classificação de Países por perseguição, cita o caso da cantora Helen Berhane e dos cristãos presos em Acteal, México, situação explicada pelo Secretário geral, Pr.Carlos Alfredo, que esteve com esses irmãos em 2000.
 
Além disso, a reportagem usou o mapa da Classificação para exemplificar os 50 países mais intolerantes ao cristianismo.

Essa divulgação é muito importante, pois demonstra que a mídia secular se interessa por assuntos de violação dos direitos humanos, que no caso dos nossos irmãos perseguidos, é o direito de escolher servir a Cristo como Senhor e Salvador.

A Missão Portas Abertas espera que essa matéria sirva como pauta para outras mídias, para que mais pessoas, cristãs ou não, tenham acesso à dura verdade de perseguição e discriminação que nossos irmãos enfrentam por sua escolha.

Clique aqui e veja a matéria na íntegra.

* Este país não se enquadra entre os 50 mais intolerantes ao cristianismo.

Missão Portas Abertas