terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Carta de despedida de um convertido para sua família muçulmana

Turquia (35º)Em 2008, um cristão foi assassinado com outros três cristãos em uma livraria evangélica na cidade de Malatya, na Turquia (saiba mais). Sua família muçulmana liberou para a imprensa turca uma carta, escrita por ele pouco antes de sua morte. Relembre!

Meus queridos pai, mãe, irmãos e irmãs,

Em primeiro lugar, eu os saúdo no nome Todo-Poderoso de Jesus Cristo, e os beijo.

Após toda a confusão e conflito pelos quais passamos, decidi me separar de vocês para conseguir manter e viver minha fé em Cristo Jesus, guardando esta verdade até o fim.

Esta decisão não está baseada em nenhum tipo de temor nem em algo que eu deseje ou almeje. É a minha própria decisão a que cheguei após muita ponderação e argumentos comigo mesmo. Então, por favor, não culpem a ninguém. Não esgotem suas mentes com todos os tipos de teorias.

Eu retornei ao lugar ao qual pertenço, a Jesus e Seu povo. Da mesma forma que vocês são minha família física, eu também tenho uma família espiritual. Por favor, não estejam com medo ou preocupados por eu deixá-los. Não se aborreçam. Pois eu não fui salvo por nenhuma perda de minha parte, mas por um ganho eterno. Vocês agora têm um filho que foi salvo. Regozijem-se nisto.

Eu recebi esta salvação pela fé em Jesus, e não há ninguém, nem pobreza, nem dificuldade, nem doença, nem mal, nem morte que tenha o poder de desviar minha fé da salvação.

A força e as veias que me dão vida e salvação estão atadas em Jesus pela fé. Viver sem Ele significaria merecer a morte eterna e a destruição.

Em nosso relacionamento a partir de agora, eu ainda os amarei como filho e irmão. Estarei em contato constante com vocês e orarei para que sejam salvos.

Por agora, peço-lhes que não nos telefone ou tente entrar em contato conosco, mas que esperem pacientemente para que o ódio em vocês seja removido e que substituam esses sentimentos por amor, compaixão e compreensão.

E, sobretudo, quero que conheçam Jesus Cristo como “o caminho, a verdade e a vida”, que, ao colocarem sua fé nEle, vocês também ganharão a salvação eterna.


Eu amo vocês.

Que o meu Senhor mostre-lhes Sua verdade. Amém.

Rana Necati Aydyn

*Texto publicado em: 07/10/2008




Fonte: Compass Direct

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

O relato de um menino sobre o ataque às igrejas em Bagdá

IRAQUE (17º) - No dia 10 de dezembro, 40 dias depois do ataque às igrejas de Bagdá, Gary Foster, um colaborador da Portas Abertas Internacional, conversou com uma testemunha e relata a história de seu filho.


O pai do menino foi um dos primeiros a chegar à igreja em Bagdá, poucas horas depois que os 65 cadáveres foram removidos e que os sobreviventes foram transportados para dois hospitais da cidade. Entre os 65 mortos estavam todas as crianças presentes na igreja na hora do atentado. 

O pai decidira não ir à missa naquela noite, mas ouviu da rua o barulho dos tiros, das granadas, e da explosão das bombas suicidas. Ele correu para casa para se certificar que sua família estava viva e, então, se dirigiu aos hospitais para visitar os sobreviventes e suas famílias. A conversa foi com este  pai 40 dias após a tragédia. Este relato foi baseado no que ele contou sobre o caso e nas reações e orações de seu filho.  

“Eu sempre me imagino tendo uma capa especial como aquela que o SuperHomem usa, quando eu entro e saio correndo do quarto de minha irmã. A capa é dourada com uma faixa vermelha, assim como as cortinas de nossa sala de jantar. Eu me vejo como um protetor do reino e vejo minha irmã como a princesa a ser protegida – está certo...isso quando ela não me enche a paciência.

Eu costumava brincar na rua, mas quando a guerra começou, nós passamos a brincar somente dentro de casa.  Quando saímos de casa nós vamos sempre de carro e eu ajudo ao meu pai a olhar debaixo do carro para ver se tem bomba. 

Nós sempre verificamos as coisas em volta de nossa casa e o nervosismo sempre toma conta quando viajamos até mesmo para distâncias curtas fora da cidade. Nós até deixamos algumas malas prontas em caso de termos que abandonar a casa no meio da noite. Minha preocupação é que meus brinquedos caibam nessas malas.

Nós íamos bastante à igreja, mas paramos depois do que aconteceu. Uma coisa muito ruim aconteceu com a nossa igreja e eu perdi muitos amigos. Eles foram mortos. Eu não vi o que aconteceu, mas ouço muitas histórias a respeito. Eu imagino que muitas coisas jamais serão as mesmas e que eu preciso fazer o meu papel de protetor e guardião do reino.

O que isto significou para nós? Afinal, nós estamos seguros ou também seremos mortos? E se o meu pai algum dia não voltar mais para casa? Quem vai tomar conta de minha mãe e de minha irmã? Terá que ser eu. Se eu tiver a capa especial, eu posso protegê-las.  

Na noite anterior, meus pais oraram com minha irmã quando ela foi dormir. Na verdade, ela sempre tem muita coisa que falar com Deus. Eu já não tenho tanta coisa para orar; eu apenas penso, e costumo orar a Deus só com a mente. Eu posso ouvir a minha irmã agora. Ela está orando: ‘Deus,  ajude para que eles não bombardeiem outra igreja e para que não venham carros-bomba. Chega de derramamento de sangue.’ Ela tem estado com muito medo desde que aquela coisa horrível aconteceu com a nossa igreja, e mamãe vai até a sua cama à noite, orar para que minha irmã não tenha pesadelos.  Ela não costumava ter essas coisas. Eu também oro por ela.

Então, papai vem orar comigo. Ele me diz que Jesus cuidará de nós e que eu não devo me preocupar. Ele me diz que Deus ama até mesmo as pessoas que nos ferem. Ele me diz que Jesus é amor – e que ele é a minha verdadeira capa de proteção.”



Tradução: Joel Macedo 


domingo, 21 de novembro de 2010

VIDEOS SOBRE OS ILUMINATI VIRAM FEBRE ENTRE CRENTES, MAS CONTÊM ERROS

Nos últimos meses, tem se popularizado no meio evangélico uma serie de vídeos sobre uma teoria especulativa acerca do projeto de governança mundial profetizado pela Bíblia para o final dos tempos e que já estaria em andamento no mundo. Esses vídeos, disponibilizados gratuitamente na grande rede de computadores, têm sido, inclusive, reproduzidos de forma caseira e distribuídos por muitos crentes impressionados com o seu conteúdo. Porém, a escatologia neles contida mistura verdades com mentiras, boatos com fatos, evidências com informações absolutamente equivocadas. Tratam-se dos vídeos acerca dos supostos Illuminati, que já são uma verdadeira febre entre muitos crentes Brasil afora, mas que contêm erros graves.
Segundo esses vídeos, há décadas que um grupo de homens muito ricos domina o mundo, manipulando governos, a economia mundial, a produção dos alimentos e todas as notícias que lemos nos jornais ou vemos na tevê e nos grandes sites de notícias da internet. Esse grupo, dizem, chama-se Illuminati, uma entidade secreta que reúne homens poderosos desejosos de implantar na terra um governo mundial. De acordo com os vídeos, são eles que teriam elegido de fato os últimos presidentes dos Estados Unidos, teriam produzido a “farsa” de que o homem foi à lua e “forjado” os atentados ao World Trade Center e Pentágono (sic); e, ainda segundo eles, todas as igrejas evangélicas estariam praticamente envolvidas, consciente ou inconscientemente, pela Nova Ordem Mundial, ou seja, o governo mundial. Como dá para perceber, são falácias (informações falsa)*, mas que acabam enganando muitos justamente porque essas mentiras são apresentadas nos vídeos ao lado de outros fatos, misturando verdade com ficção.
Sobre os atentados de 11 de setembro de 2001, há uma teoria da conspiração que foi popularizada pelo livro L’Effroyable Imposture (2002), do jornalista e ativista político antissemita (contra os judeus)* e de esquerda Thierry Meyssan. Com o lançamento do livro, a teoria de Meyssan se espalhou na internet, mas trata-se de uma tremenda fraude, cujos argumentos (muitos distorcidos já em seu nascedouro) já foram todos respondidos um a um pelo FBI e pelo Departamento de Estado norte-americano, e em artigos tanto da imprensa dos EUA como da imprensa européia, inclusive a francesa, mal o livro fora lançado. Livros chegaram a ser escritos rebatendo ponto a ponto sua teoria, repleta de informações equivocadas. Desacreditado, Meyssan saiu da Europa e passou a morar na Síria, de onde trabalha fazendo matérias para uma revista semanal russa, a “Odnako”.

Os Illuminati existem?

Para inicio de conversa, os Illuminati de fato sequer existem. Grupos como Illuminati, Golden Dawn (Aurora Dourada), priorado de Sião e Templários já existiram, mas há muito tempo não existem mais. O Priorado de Sião, que se dizia uma sociedade secreta fundada no século 11, foi, na verdade, criado em 1956 e se dissolveu no mesmo ano. Os Templários existiram de 1096 até 1312, quando o papa Clemente V resolveu dissolver a ordem. A Sociedade Ocultista e teosófica Aurora Dourada nasceu em 1880 e desfez-se em 1905. Atualmente, pequenos grupos, nascidos recentemente, alegam ser a continuação da ordem, mas nenhuma tem realmente ligação direta com o original Aurora Dourada nem conseguiu ter a pequena influencia que esse grupo tinha no final do século 19 na Inglaterra. O Illuminati, por sua vez, foi uma sociedade secreta criada na Alemanha em 1788, e caracterizada por seguir um iluminismo radical. Todas as teorias que colocam os Illuminati como tendo início antes dessa época ou como existindo até hoje tratam-se de lendas. O nome Illuminati só sobrevive hoje em minúsculos grupos de aficionados pela historia do Illuminati original. Há até um deles no Brasil. Eles se dizem herdeiros dos antigos Illuminati, mas não tem obviamente nenhuma ligação direta com o Illuminati original do século 18, e também nenhum desses grupos têm ligação entre si e muito menos exercem alguma influencia significativa sobre a sociedade.
Outro detalhe é que Illuminati, Golden Dawn e Priorado de Sião eram sociedades secretas antigas que não chegaram, nenhuma delas, a ter o poder de influência que a maçonaria, por exe4mplo, tinha pelo menos até o início do século 20. Hoje, Illuminati, Golden Dawn, Priorado de Sião e Templários só existem mesmo em romances policiais mirabolantes que rendem lucrativos roteiros de filmes de ficção, como o Código Da Vinci, baseado em obra ficcional homônima do falecido Dan Brown.
Sergio Pereira Couto, jornalista, historiador e escritor, considerado o maior especialista em sociedades secretas no Brasil, ressalta sobre o Illuminati que “páginas e mais páginas de internet apresentam os esquemas mais malucos e os atribui ao grupo, incluindo ramificações e controle total de outras ordens”, e acrescenta que, desde o século 18, “muito se falou sobre essa ordem e pouco se provou”.
Agora, o que é verdade, e já foi alvo de matéria do jornal Mensageiro da Paz, é que existem grupos que reúnem realmente homens poderosos na política, na cultura e na economia mundial, e que pregam uma Nova Ordem Mundial – isto é, uma governança mundial -, mas nada que seja do tipo sociedade secreta. São eles o Council on Foreign Relations (CFR, na sigla em inglês), dos Estados Unidos, e o Clube Bilderberg, que reúne fraternalmente líderes internacionais nas áreas de política, economia e cultura (MP, edição 1.490, julho/2009/pp. 14 e 15). Ambos foram fundados no século 20. Destes, apenas o Clube Bilderberg é mais reservado. O CFR, ao contrário, realiza palestras, eventos e tem publicação oficial. Já o Clube Bilderberg é, no máximo, o que se pode chamar em nossos dias de “sociedade Discreta” (aliás, é praticamente impossível imaginar em nossos dias uma sociedade absolutamente secreta, já que estamos em uma época em que a comunicação e o jornalismo investigativo são cada vez mais fortes).
É fato que as reuniões do Clube Bilderberg não são abertas à imprensa ou ao grande público, mas seus membros são todos conhecidos e todos os anos sabe-se quando e onde serão realizadas as reuniões. Inclusive, a pauta desses encontros de vez em quando acaba vazando para a imprensa, sendo publicadas em sites e até mesmo em jornais. Outro ponto importante a se frisar é que esses grupos (CFR e CB) não são “onipotentes”, no sentido de terem o poder pleno de implantar tudo o que idealizam ou “controlar toda a mídia e o governo de nações”, mas tentam, sim, dentro da esfera de influência de seus membros, influenciar o maior numero de pessoas para aquilo que consideram ser o melhor para o mundo – e na maioria das vezes acabam conseguindo seu intento, por terem o apoio da maioria dos grandes formadores de opinião da mídia ocidental de hoje na defesa de suas propostas. O CFR e o CB defendem, por exemplo, um governo mundial, moeda única, legalização de drogas, “casamento” homossexual. Nem todos os seus membros concordam com todos os pontos dessa pauta, mas a maioria, sim.
Estejam os membros do CFR e do Clube Bilderberg conscientes disso ou não, o que defendem em sua maioria aponta para as profecias bíblicas relativas ao final dos tempos. E suas ações, sem dúvida, influenciam a sociedade. Só não se pode chamar isso de “controle total”, nem afirmar que o Clube Bilderberg, e muito menos o CFR, é uma “sociedade secreta”; e nem chamar esses grupos ou seus membros de Illuminati, pois este não mais existe. Há propostas dos antigos Illuminati do século 18 que se assemelham às propostas do CFR e do CB? Sim, sem dúvida, mas estes não têm ligação com aqueles, apenas ideologias parecidas.

O homem não foi à lua?

Um dos grandes absurdos desses vídeos de escatologia especulativa que pregam o controle mundial dos supostos Illuminati manipulando a sociedade é a teoria conspiratória de que o homem não foi à lua, que isso teria sido uma farsa estratégica dos Illuminati. Alguns dos argumentos usados para tentar provar isso são: (1) “Se Armstrong foi o primeiro homem a pisar na lua, quem é que tirou a foto dele descendo?”; (2) “Se na lua não tem umidade, por que fotos da viagem à lua mostram pegadas dos astronautas?”; (3) “Como é que os astronautas fizeram tantas fotos na lua, mas em nenhuma delas aparecem estrelas no espaço visto da lua?”; (4) “Porque há duplicidade de sombras nas imagens dos astronautas na lua?”; (5) “Se a temperatura na lua é de 100° durante o dia e -150° à noite, como os astronautas conseguiram andar lá?”; (6) “Se na lua existe vácuo, por que a bandeira dos Estados Unidos ficava tremulando nas imagens da viagem à lua?”; (7) “Se o homem já foi á lua, por que ainda não voltou”.
O astrônomo Ronaldo Mourão, um dos mais respeitados cientistas brasileiros, explica:
(1) “O homem que aparece na foto descendo do módulo lunar não é Armstrong, mas seu companheiro Buzz Aldrin, que foi o piloto do módulo e segundo homem a pisar na lua. Enquanto ele descia, Armstrong fotografava. Aliás, a maioria das fotos clássicas da lua, que muita gente acredita serem de Armstrong, são, na verdade, de Aldin”.
(2) “Não é preciso água para deixar pegadas, como qualquer beduíno do deserto pode demonstrar. O que permite pegadas no solo lunar é a areia extremamente fina e porosa na lua. É um pó muito, muito fino, semelhante ao cimento, à cinza vulcânica ou ao pó compacto que as mulheres usam em maquiagens. Quando você pisa em algo assim, fica uma marca profunda. É por isso que as pegadas se formam”.
(3) “Os astronautas com certeza viram muitas estrelas, mas não conseguiram fotografar nenhuma, porque a fotografia tinha limites em 1969. Para conseguir captar as estrelas, os astronautas teriam que deixado uma exposição alta na câmera e, com o brilho do Sol ali do lado, se fizesse isso não teriam conseguido registrar mais nada na superfície. Talvez com uma maquina moderna de hoje eles conseguiriam, mas era difícil e isso não era a prioridade naquele momento”.
(4) “A fonte principal de luz na luz é o sol, assim como na terra, mas o sol não é a única fonte. Há também a Terra e a luz emitida pela própria câmera do astronauta. Na lua, a terra ilumina a área tanto quanto a lua ilumina a Terra em uma noite de lua cheia”.
(5) “O local escolhido para o pouso era exatamente no meio da penumbra, onde ainda não era nem dia nem noite completamente, para proteger os astronautas. A rotação da lua dura 27 dias – tempo de sombra para Armstrong e Aldin ficaram seguros por ali”.
(6) “A bandeira possui uma haste vertical e uma horizontal, que mantêm a bandeira aberta e no momento em que o astronauta está fincando a bandeira no solo, ela realmente tremula, mas isso devido ao movimento que o astronauta faz na haste. Quando ele para de mexer na haste, a bandeira continua mexendo por um tempo (esse tempo seria menos aqui na terra devido ao atrito do ar) e depois pára, isso porque em um ambiente sem atmosfera não há atrito, então a energia do movimento inicial demora a se dissipar. Quando a bandeira pára de tremular, ela não se move novamente. Se houvesse vento, veríamos poeira e a bandeira tremulando sem o astronauta a ter movimentado”.
(7) “O homem não voltou à lua ainda por questões políticas. Depois que os Estados Unidos chegaram à lua, os soviéticos resolveram brincar de ‘eu nem queria mesmo’ e deram uma bela desacelerada em seu programa lunar, mantendo apenas as sondas Luna. A URSS preferiu gastar seu tempo e dinheiro com a estação espacial Mir, e nessa eles derrotaram os americanos, que jamais conseguiram colocar a sua Freedom em órbita e acabaram adaptando o projeto para virar a Estação Espacial Internacional. A Nasa, por sua vez, viveu uma crise financeira numa época em que o governo americano acreditava que o povo não se importava com o programa espacial. Mais tarde, preferiu concentrar seus esforços nos ônibus espaciais, com a esperança de tornar as missões mais rotineiras. Agora, no entanto, tudo parece que vai mudar. Com a aposentadoria dos ônibus espaciais no fim de 2010, os americanos estão investindo em novas naves: as Orion, que parecem muito mais com as Apollo do que com os gigantescos ônibus. A principal missão da nova nave é levar o homem de volta à lua”.

Prudência

Os vídeos especulativos pregam ainda uma absurda conspiração judaica (o que dá aos vídeos um tom antissemita) e falam ainda do “perigo das vacinações”, exagerando muito em algumas notícias sobre a vacina contra o vírus influenza A (H1N1) e distorcendo um pouco outras relacionadas ao assunto. Outro assunto abordado é o cada vez mais popular microchip, implantado em mãos, trazendo informações da pessoa e sinal de sua localização. Quanto ao microchip, é possível que ele seja usado no governo mundial? Sim, é possível. O próprio Mensageiro da Paz já publicou nos últimos anos duas matérias sobre essa possibilidade. Não podemos afirmar com certeza, mas, no máximo, cogitar, com base em Apocalipse 13:16,17, que fala do “sinal da besta”, sem o qual ninguém poderá circular, comprar ou vender. Lembremo-nos, porém, que nos anos 80 pensava-se que o “sinal da besta” seria o código de barras. Agora, fala-se em microchip. Não sabemos se até lá será isso mesmo ou outra tecnologia ainda mais avançada. O que sabemos é que tal “sinal” haverá, porque é a Bíblia que o diz.
Enfim, sabemos que os sinais da proximidade da Segunda Vinda de Jesus estão aí. Sabemos também, pela Palavra de Deus, que haverá um governo mundial e, inclusive, vemos cada vez o aumento do poder dos organismos internacionais. Apenas devemos ser prudentes para não nos deixarmos levar por uma escatologia meramente especulativa e por imaginações humanas. Para isso, em primeiro lugar, mas não menos importante, sempre ter o cuidado para não irmos além do que a Bíblia nos diz. Assim, evitaremos tanto sermos enganados quanto sermos precipitados em nossas afirmações.

* Os textos colocados entre parênteses que tem o asterisco são meus.

FONTE: (Refutação publicada no jornal Mensageiro da Paz, Agosto de 2010, Pag. 4 e 5)

domingo, 3 de outubro de 2010

Participe de abaixo-assinado em favor da liberdade religiosa

Participe da campanha do 
Portas Abertas Internacional
"Free to believe"

BRASIL (*) - Seguindo uma mobilização global organizada pela Portas Abertas Internacional, o underground, ministério de jovens da Missão Portas Abertas, inicia hoje a campanha Free to Believe, que tem o objetivo de arrecadar assinaturas em todo o país para unir-se a milhões de outros cristãos ao redor do mundo para se posicionar contra a Resolução da Difamação da Religião.


A campanha visa alertar sobre o perigo dessa resolução que tem sido apresentada na Organização das Nações Unidas desde 1999. Ela apoia as leis muçulmanas como a de apostasia e condena qualquer atitude considerada contra o islamismo. Quem mais sofre com essas leis são as minorias religiosas, principalmente os cristãos.


A Organização da Conferência Islâmica, que compreende 57 países, sendo a maioria de população muçulmana é quem está por trás dessa resolução e deverá apresentá-la à Assembleia Geral da ONU em dezembro, mas é muito importante que ela não seja aprovada este ano.


Com o passar dos anos, o apoio a essa resolução vem diminuindo porque os países que inicialmente a apoiavam estão desistindo aos poucos. Alguns países como o Brasil se abstiveram de votar. Por isso devemos orar para que as autoridades brasileiras se posicionem contra essa resolução, uma vez que ela fere completamente o direito de escolha religiosa dos cidadãos.


Acesse a página da campanha e assine a petição eletrônica em favor dos milhares de cristãos que enfrentam diariamente restrições e perseguição por conta da intolerância religiosa, principalmente por parte dos muçulmanos.


Você também poderá fazer download de alguns recursos como vídeos, apresentação em powerpoint e arquivos para fazer um marca-página. Além disso, você pode imprimir o abaixo-assinado quantas vezes quiser e distribuir para muitas pessoas. Quanto mais assinaturas coletarmos, mais chance existirá para que essa resolução seja derrotada.


O escritório da Portas Abertas dos Estados Unidos levará o abaixo-assinado para a ONU. Por isso, é importante que todas as assinaturas cheguem aos nossos cuidados até o dia 22 de novembro, pois enviaremos somente os que recebermos até esta data.


Contamos com sua ajuda na divulgação da campanha para o maior número de pessoas possível. Assine e incentive seus amigos, familiares e irmãos a participar também. Você pode fazer diferença na vida dos cristãos perseguidos.


Diga SIM à liberdade religiosa e NÃO para a Resolução da Difamação da Religião.



* Este país não se enquadra entre os 50 mais intolerantes ao cristianismo. 

                                       Missão Portas Abertas

domingo, 8 de agosto de 2010

Deus como nosso Pai

INTERNACIONAL - Ser pai não é uma tarefa fácil. Cuidar das responsabilidades da casa, liderar a família, sustentar os filhos, ser conselheiro, ter autoridade. Quando Deus instituiu a família, Ele decidiu que o homem deveria ser o cabeça, e ser exemplo.

Em dias em que a sociedade está tão conturbada e os valores deturpados, há um exemplo de pai que deve ser seguido. DEUS é o maior exemplo do amor, do cuidado, da autoridade e da liderança de um pai. Ele nos chama de filhos, e nos faz co-herdeiros com o Primogênito de muitos irmãos, Jesus Cristo.

Quando lemos as histórias de nossos irmãos da Igreja Perseguida, vemos que os agressores atingem primeiro o homem da casa; o pai, o marido, sabendo que assim provavelmente desestruturarão toda a família, pois a viúva não terá mais de onde conseguir sustento, e a igreja ficará sem seu líder espiritual. É para essas pessoas, abandonadas, violentadas, agredidas, desconsoladas que Deus se revela mais como Pai. Ele é amoroso, e com esse amor traz nova esperança para o coração de famílias que perderam aquele que lhes dava a direção e os pastoreava.

A segurança alcançada ao compreendermos a revelação de Deus como nosso Pai presente, sempre perto, dá forças e renova as esperanças de milhares de cristãos, que anseiam por um abraço e um consolo.

Que nesse dia dos pais você, que tem um pai perto, cristão, possa louvar ao Senhor por ele. Se você não tem um pai, ou se ele está distante de você, agradeça a Deus pelo Pai que temos nEle, um pai com o qual sempre poderemos contar. Independente de qual for sua situação, ORE por milhares de famílias que perderam os líderes de sua casa, simplesmente porque ele manifestava a glória de Deus em sua comunidade.

Nunca se esqueça: “E lhes serei Pai, e vocês serão meus filhos e minhas filhas", diz o Senhor Todo-Poderoso” (2 Coríntios 6.18).

Leia a entrevista com Joseph Hovsepian, que gravou um documentário contando a história do martírio de seu pai, Haik Hovsepian.

                                                       Missão Portas Abertas


sábado, 8 de maio de 2010

"Ainda amo Jesus. Mas não posso demonstrar"

7/5/2010 - 14h21

ÁSIA CENTRAL - Lola e Alfia moram na mesma rua em um vilarejo da Ásia Central. A maior parte da vila é muçulmana, embora muitas pessoas não sejam praticantes.

Lola contou que, um dia, correu a notícia no vilarejo de que algumas pessoas se distanciaram da tradição e começaram a adorar o deus russo (ou seja, se tornaram cristãs). O pensamento corrente era: “Claro que eles tinham recebido dinheiro dos estrangeiros! Por que então uma pessoa poderia querer o cristianismo?”

Alfia, sua vizinha, ficou sabendo da fofoca e ficou curiosa. Ela foi à casa de Lola para tomar chá e começou a fazer perguntas.

Lola conta: “Imagine a surpresa que ela teve quando soube que eu e toda a minha família tínhamos nos convertidos também. Ela tinha muitas perguntas e eu tentava respondê-las da melhor maneira que podia. Uma grande amizade começou entre nós. Assistimos juntas ao filme Jesus, lemos o Novo Testamento e oramos. Uma vez o pastor veio visitar minha família e Alfia também veio. Naquela tarde ela entregou sua vida para o Senhor Jesus. Ela estava com muita vontade de aprender mais, então ela com frequência vinha para minha casa e a de outros cristãos”.

Desconfiança em casa

Depois de um tempo, no entanto, o marido dela ficou desconfiado e quis saber o que Alfia estava fazendo. Ele revirou a casa e encontrou a Bíblia e os materiais de estudo bíblico da esposa.

Ele ficou furioso e confrontou Alfia, proibindo-a de ter qualquer contato com cristãos. Ele queimou a Bíblia e os livros de estudo, trancou Alfia em própria casa, deixando-a isolada de qualquer contato com o mundo exterior.

Depois de um tempo, ele permitiu que Alfia saísse de casa, mas controlava cada passo que ela desse. Ficou praticamente impossível para ela ter qualquer contato com os cristãos. Ela não ousava mais visitar a casa de Lola, por temer as consequências.

Os parentes do marido de Alfia ficaram preocupados com a reputação da família, e a irmã do marido foi ao mulá para discutir a situação. Ele decidiu confrontar Alfia em público e convocou o vilarejo para uma reunião.

Alfia teve que ficar em meio a todos e, ao ser interrogada, responder muitas perguntas. Havia hostilidade no ar. Os parentes de Alfia estavam contra ela, seu marido fazia pressão, o mulá a pressionava para renunciar a sua fé. Tudo era muito pesado para ela. O que aconteceria se ela decidisse manter a sua fé publicamente? Ela apanharia mais ainda do seu marido? Ele se divorciaria dela? Ele a mataria? Ela seria expulsa de casa? Como ela sobreviveria como uma rejeitada? Se ela perdesse tudo e todos, quem tomaria conta dela?

Várias e várias vezes as perguntas bombardeavam Alfia. Várias vezes o mulá a pressionou para abandonar o cristianismo e voltar ao islã. Ela, por fim, cedeu à pressão e tornou-se muçulmana novamente.

Mas ainda amo Jesus

Lola conta: “Quase não vi Alfia depois disso. Eu sei que ela sofre com a decisão de negar a Jesus. Ela o ama com todo seu coração, mas teme profundamente as consequências de professar sua fé publicamente. Eu sei que ela ainda ora muito; ela também ora por nós cristãos daqui do vilarejo”.

Por conta da pressão de familiares e amigos, recém-convertidos ao cristianismo abandonam Jesus. Treinar e discipular essas pessoas é uma forma de ajudá-las a resistir ao assédio e perseverem fiéis em Cristo.



Tradução: Cecília Padilha



Fonte: Portas Abertas

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Adolescente cristã escreve carta ao presidente pedindo ajuda

20/4/2010 - 14h53

EGITO (20º) - A Agência de Notícias Assyrian International (AINA) relata que Dina el-Gohary, uma adolescente de 15 anos, ex-muçulmana, foi atacada por muçulmanos fanáticos, em mais uma tentativa de amedrontar seu pai, Maher el-Gohary.

A matéria conta que diversos fatwas (decreto de lei muçulmano) foram emitidos, ordenando que o sangue de Maher el-Gohary fosse derramado. Isso mostra como a vida dessa família está em constante perigo.

De acordo com Mary Abdelmassih, autora da matéria, Dina contou que, há três semanas, quando ela saiu com seu pai de seu esconderijo em Alexandria para comprar água, sua jaqueta foi incendiada quando jogaram ácido nela.

“Meu pai tirou minha jaqueta rapidamente, antes que o fogo chegasse aos meus braços”, ela diz. “Desde então, tenho muito medo de sair às ruas, acompanhada de meu pai, ou não.”

Dina escreveu uma carta para o presidente Mubarak, implorando para que ele “salve sua família” e permita que eles saiam do Egito. Ela já havia escrito uma carta para o presidente Obama.

A adolescente perguntou para o presidente, que se tornou avô há pouco tempo: “Você aceitaria que sua neta vivesse nas mesmas condições que eu? Eu não tenho casa, vivo com medo quando saio na rua, não tenho amigos, nem escola”.

Ela conta que “por causa de seu amor por Jesus” ela deixou sua mãe muçulmana e foi viver com seu pai cristão, abandonando a escola onde era perseguida pelos alunos e professores.

Maher el-Gohary explicou as terríveis dificuldades que enfrentam, sendo caçados a toda hora, sofrendo muitas ameaças. “Só estamos vivos hoje pela Graça e Proteção de Deus.”

“Por que eles confiscaram os nossos passaportes? O que fizemos de errado?”, questiona Dina. “A única coisa que fizemos é amar Jesus de todo o nosso coração e nos converter ao cristianismo.” A adolescente deixou claro que qualquer atitude do governo para forçá-los a abandonar o cristianismo será em vão.

“Nós nunca vamos abandonar o cristianismo e nunca, jamais, voltaremos para o Islã. Jesus está simplesmente gravado em nossos corações”, ela diz.


Tradução: Missão Portas Abertas



                                                                               Fonte: ANS

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Recepcionista é afastada do trabalho por mandar email de oração

INGLATERRA (*) - A recepcionista que estava processando seus empregadores por discriminação religiosa após uma disputa sobre um email de oração ficou feliz com a resolução do caso. O caso de Jennie Cain foi apoiado pelo The Christian Institute.

A discussão teve início em janeiro do ano passado, quando a filha de Jennie, Jasmine, na época com cinco anos, foi repreendida por sua professora por falar sobre sua fé cristã com outra criança.

Quando soube do ocorrido, Jennie enviou um email particular para os irmãos de sua igreja, pedindo oração por causa do incidente.

O email foi enviado do computador particular de Jennie, fora do expediente, utilizando sua conta pessoal de email.

No entanto, o email chegou às mãos do diretor Gary Read, que abriu uma investigação contra Jennie por comportamento não profissional.

Eles ordenaram que ela ficasse afastada de seu emprego por quatro meses, antes de receber um aviso por escrito. Em agosto, Jennie abriu um processo trabalhista por discriminação religiosa.

O processo foi aberto contra a escola primária Landscore e seu diretor, Gary Read.

Sean Kehoe, um dos advogados que representou Jennie, afirmou: “Ninguém conseguiu responder a simples pergunta sobre o que Jennie fez de errado”.

Esta semana, os envolvidos no caso chegaram a um acordo, e Jennie está de volta ao seu emprego.

Tradução: Missão Portas Abertas

* Este país não se enquadra entre os 50 mais intolerantes ao cristianismo.


                                           Fonte: International Christian Concern

domingo, 4 de abril de 2010

Sofrimento, vergonha e fé fortalecida

3/4/2010 - 06h34

BANGLADESH (45º) - Meu nome é Kanok Sarkar (32). Meu sofrimento começou no dia em que meu pai soube que minha mãe estava grávida de mim.

Eu nasci numa família rica em Hetalbinia, Khulna. Meu pai era dono de propriedades, enquanto minha mãe tomou para si a responsabilidade de dedicar todo o seu tempo e energia em casa. Meus pais desfrutavam de uma boa posição na sociedade, e eles eram um casal feliz. Isso era antes de eu entrar em suas vidas.

Meu pai queria que minha mãe abortasse, mas ela se negou a fazer isso e decidiu fugir. Ela fugiu para a casa de seus pais, onde eu vi a luz do dia. Eu nunca vi meu pai, nem mesmo a sua sombra. Mas, o amor da minha mãe por mim era mais que o suficiente.

Jesus na minha família

Tempos depois, quando eu já era casado e pai, um grupo da Igreja Evangélica Amigos veio ao nosso vilarejo. Eu abri a nossa casa para eles, e eles falaram sobre a salvação de Deus. Essa ideia era uma novidade pra mim. Durante aquele tempo, minha esposa, Manisha, e eu, sempre orávamos, clamávamos, e confessávamos os nossos pecados para muitos deuses (hindus). Apesar de tudo aquilo, nós nunca tivemos paz. E acabamos frustrados e desesperados.

As visitas se tornaram cada vez mais freqüentes. Algumas vezes, eles cantavam e oravam a Deus. Eles compartilharam conosco o ilimitado amor de Deus. Nós não conseguíamos entender, até o dia em que alguns missionários vieram do Nepal, para a nossa alegria. Após cantar lindos louvores, eles falaram sobre Jesus Cristo, que foi o único capaz de carregar os nossos pecados sendo Ele inocente. Na cruz, Ele renunciou a sua vida por nós.

Esta era uma história nova para mim, e eu me alegrei em ouvir isso. Eles também disseram que Jesus desejava entrar em nossos corações se nós O aceitássemos, crendo e recebendo a Ele como nosso Salvador. “Vocês estão dispostos a recebê-lo hoje em seus corações?”.

Eu vi a minha mãe sendo a primeira a levantar a mão e ir à frente para orar. Minha esposa e eu fomos em seguida e recebemos o presente da salvação (em 10 de março de 2008). Estendendo suas mãos sobre nossas cabeças, os missionários oraram por nós. Esta foi a experiência mais incrível pra mim.

Naquele dia, Jesus se tornou parte da nossa família. Nossos irmãos e irmãs em Cristo vinham regularmente e traziam lições sobre o batismo. Sem desfalecer, Manisha e eu recebemos o batismo nas águas num lago próximo (em 15 de abril de 2008). Então desistimos dos ídolos.

O preço de ser diferente

Nossa comunidade não aceitou a nossa conversão. A pressão dos aldeões começou logo após o nosso batismo. Os vizinhos pararam de falar conosco, parecia que nós morávamos sozinhos numa pequena ilha.

Apesar de tudo, nós continuamos firmes em nossa nova fé. Eu fui ao escritório do meu pastor e comprei uma Bíblia bem grande. Minha mãe, faminta por conhecer mais de Deus, leu todo o Novo Testamento, enquanto nós servíamos nossos clientes em nossa barraca de chá. Então, ela começou a compartilhar a Palavra de Deus com nossos clientes.

Eu comecei a levar outros livros. Os livros The Honey Person Jesus (A doce pessoa de Jesus*) e Correct Way (Caminho Certo*) eram bem populares e nós demos alguns aos nossos clientes na nossa barraca de chá, que eu tinha aberto há algum tempo com a permissão dos meus tios. Quando eles souberam da nossa conversão ao cristianismo, a atitude deles em relação a nós mudou.

Uma vez, nós precisamos de um dinheiro para criar uma extensão da nossa barraca de chá para podermos acomodar mais clientes. Nossa igreja com bondade nos ajudou com seu empenho. Mas, meu tio, após ouvir isso, correu para nossa casa. “Porque vocês estão fazendo isso sem a minha permissão?”, ele replicou.

Embora eu tenha admitido que errei neste aspecto, meu tio exigiu que tirássemos a nossa barraca de chá naquele mesmo dia. Procuramos a ajuda do meu pastor, ele nos aconselhou a orarmos e sermos pacientes. Após alguns dias, ele e sua esposa encontraram meu tio e pediram – em nosso favor – que permitisse a barraca de chá em sua terra. Contudo, meu tio insistiu que deveríamos nos mudar imediatamente. Minha família e eu não tínhamos escolha, a não ser remover a nossa barraca de chá – nossa única fonte de renda.

Minha verdadeira família

Eu tentei trabalhar no campo, mas ninguém no vilarejo quis me contratar, porque eu era um cristão. Eu tentei alugar um espaço e começar um pequeno negócio, mas não obtive sucesso.

Era uma frustração após a outra se acumulando. Minha avó descobriu que estava com câncer no fígado e eu fui forçado a pegar um empréstimo a fim de tratá-la na Índia. Pouco tempo depois, ela partiu (em 2008). Eu fui deixado sem emprego, com uma enorme dívida para pagar, com uma família de luto e de estômago vazio. Minha confiança estava quase se desgastando.

Com muita vergonha no coração, eu compartilhei minha situação com meu pastor. No dia seguinte, a igreja me enviou arroz, batata, sal, óleo e cebola. Foi algo inesperado. Eu serei eternamente grato a Deus e a Sua igreja.

A Portas Abertas também me ajudou a ter uma pequena loja de conveniências. Agora está indo muito bem, e recebemos clientes até as 22h. Deus mudou a minha vida totalmente. Eu sou grato à Portas Abertas pela ajuda que me deram.

Minha fé em Cristo está fortalecida agora, e Ele restaurou a minha confiança como um pai, e sustentou minha família. Mesmo em tempos de abundância, eu oro a Ele, compartilho os meus pensamentos e desejos, e realizo a sua vontade.

Para me lembrar sempre do que Jesus fez por mim, eu fiz uma cruz de bambu e a pendurei em frente a minha casa. Essa cruz irá me lembrar sempre que eu não sou mais dono da minha vida, e se eu tiver que sofrer por Jesus, eu farei isso. Eu desejo aprender mais da Bíblia e pregar as Boas Novas. E quero ser um soldado fiel de Cristo. Orem por mim.

Pedido de oração:

1. Kanok está sendo treinado na Escola Dominical de professores. No momento, ele está congregando em sua igreja local e tem aula na Escola Dominical quatro dias na semana. Ore para que a criatividade e a força de Deus estejam com ele neste ministério.

2. Ore para que ele e a sua família continuem firmes em Cristo, apesar do isolamento e discriminação que eles viveram no vilarejo.

3. Vamos pedir a Deus que prospere a loja de Kanok para que ele se torne uma fonte de bênção na comunidade.


* Livros não publicados no Brasil.


Tradução: Eliane Gomes dos Santos




                                                 Fonte: Portas Abertas

domingo, 28 de março de 2010

Quando um cristão foge de seu país, a Igreja encolhe

26/3/2010 - 06h22

INTERNACIONAL - Os sites de notícias e jornais dessa semana divulgaram com algum destaque que, em 2009, os afegãos foram os que mais buscaram asilo em outros países. Iraquianos e somalis ocupam as duas posições seguintes no relatório de 2009 da Acnur (Alto Comissariado da ONU para Refugiados).

Foram 26 mil os cidadãos do Afeganistão que buscaram refúgio em outros países. No Iraque foram 24 mil e na Somália, 22,5 mil.

O cenário de guerra talvez seja o mais marcante traço em comum dos três países. Mas, há outra particularidade que marca essas nações: elas fazem parte da lista dos 50 países em que há mais perseguição aos cristãos.

O site da Acnur informa que “são refugiados as pessoas que se encontram fora do seu país por causa de fundado temor de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, opinião política ou participação em grupos sociais, e que não possa (ou não queira) voltar para casa. Posteriormente, definições mais amplas passaram a considerar como refugiados as pessoas obrigadas a deixar seu país devido a conflitos armados, violência generalizada e violação massiva dos direitos humanos.”

Fortalecidos para ficar
As imagens de devastação causada pela guerra e pelo terrorismo que costumam aparecer na televisão parecem ser motivos mais que suficientes para que milhares de pessoas tenham tomado a decisão de deixar sua terra natal. Mas, quantas delas fizeram isso porque, além de vivenciarem todo o horror da guerra, sentem-se perseguidas pelo simples fato de serem cristãs?

Talvez não seja possível responder a essa pergunta de modo imediato, mas, seja qual for esse número, ele representa pessoas a menos na Igreja desses países.

Os projetos da Portas Abertas têm por objetivo justamente fortalecer os cristãos perseguidos, para que eles perseverem na fé e continuem a ser sal e luz em suas comunidades.

Não é possível julgar os motivos que levam um afegão, um iraquiano ou um somali a deixar sua pátria, sua família ou, quem sabe, sua igreja. Mas é possível trabalhar para que aqueles irmãos que desejam permanecer em seus países sejam fortalecidos, ao saber que não estão esquecidos, que o Corpo de Cristo se mobiliza em ação e oração para sustentá-los em suas dificuldades.

Você está convidado a engajar-se nessa causa.

Cristina Ignacio

Missão Portas Abertas

segunda-feira, 15 de março de 2010

Série de ataques contra cristãos causa preocupação

15/3/2010 - 11h53

INTERNACIONAL - A matéria abaixo é mais uma demonstração de como o mundo tem dado atenção à causa dos cristãos perseguidos, citando inclusive a Open Doors (Portas Abertas Internacional). Vamos continuar orando para que essas ações mobilizem pessoas em favor de nossos irmãos que pagam um alto preço por causa de sua fé.

Na última quarta-feira, um bando de cerca de dez atiradores irrompeu no meio da manhã nos escritórios da ONG cristã de ajuda humanitária World Vision em Mansehra, um distrito ao norte de Islamabad, e abriu fogo contra os funcionários que estavam ali. Seis deles morreram, outros sete ficaram feridos. O acontecimento é o episódio mais recente de uma série de atos de violência e perseguição contra cristãos que começaram há alguns meses com uma frequência inquietante em vários lugares do mundo.

No fim de semana passado, o governo marroquino expulsou 26 cristãos do país, a maioria evangélicos, acusados de proselitismo. Ao mesmo tempo, na Nigéria, centenas de cristãos morreram a golpes de pistola e facadas pelas mãos de muçulmanos na explosão mais recente da violência étnico-religiosa crônica que afeta o centro do país africano. Na região de Mosul, no Iraque, pelo menos oito cristãos foram assassinados em diferentes ataques em fevereiro. E quase não restam famílias cristãs em Mosul: todas fugiram. No Egito, oito cristãos coptos morreram a tiros ao sair da missa num domingo de janeiro. Fora do mundo muçulmano, na Índia, também acontecem episódios de violência contra os cristãos. A lista poderia continuar.

Cada uma dessas histórias tem uma motivação específica, com frequência local. O caso nigeriano é particularmente diferente, porque a violência entre grupos é recíproca. Mas em todos os demais há um denominador comum: indícios perturbadores de uma crescente intolerância e, em alguns casos, perseguição. As coisas parecem estar piorando. É o que acredita Angela Wu, diretora internacional do departamento legal do Fundo Becket para a Liberdade Religiosa, com sede em Washington, que defende seguidores de todas as religiões.

“Embora tenha surgido no Oriente Próximo, o cristianismo é visto como um influência estrangeira, ocidental, em muitos lugares do mundo. Isso se deve, em parte, ao legado do colonialismo. Mas agora, a situação foi exacerbada pelas guerra do Iraque e Afeganistão e pelo episódio das caricaturas de Maomé publicadas na Dinamarca. Esta retórica afeta cada vez mais as minorias cristãs”, comentou Wu, numa conversa por telefone desde os EUA.

Em alguns casos, a perseguição é governamental, em outros, a violência é exercida pelos vizinhos. Com frequência, esses dois fatores estão relacionados. Wu destaca que em muitos casos a aplicação cada vez mais rígida de leis contra a blasfêmia e a falta de proteção às minorias acaba desencadeando uma espiral perversa.

“O principal problema com as leis de blasfêmia não é só a sua aplicação por parte dos Estados, mas sim o clima social que elas criam, no qual até mesmo um discurso pacífico é percebido como ilegal. Com frequência, são as pequenas disputas locais que motivam os ataques, mas a blasfêmia se transforma numa desculpa fácil, os rumores se propagam, e a violência irrompe. A impunidade em relação a esses crimes faz o resto”, observa Wu.

No Ocidente, onde o cristianismo e suas instituições são vistos com frequência como parte integrante do sistema de poder, a ideia de minorias cristãs perseguidas pode parecer surpreendente e distante, associada a tempos passados. Entretanto, dos mais de 2 bilhões de fieis que vários estudos atribuem ao cristianismo, pelo menos várias dezenas de milhões – numa estimativa prudente – vivem em situação de opressão ou com severas limitações.

Um recente estudo da ONG cristã Open Doors situava o número ao redor de 100 milhões, a maior parte em países de maioria islâmica. A ONG, entretanto, atribuiu a posição de país mais hostil ao cristianismo à Coreia do Norte, onde acredita-se que milhares de cristãos estejam presos em campos de trabalho forçado.

O sofrimento de muitos cristãos é apenas mais uma faceta da perseguição a que as minorias religiosas em geral são submetidas em muitos países. Um recente estudo do Pew Forum sobre religião e vida pública afirmou que 70% dos 6,8 bilhões de habitantes da terra vivem em países com “restrições notáveis” à liberdade religiosa. Casos de discriminação, e até de perseguição, não faltam até mesmo nos países nos quais as liberdades civis estão mais arraigadas.







Fonte: UOL

terça-feira, 2 de março de 2010

Mídia brasileira divulga a causa da Igreja Perseguida

1/3/2010 - 12h42
 
BRASIL (*) - Jornal paulistano publica matéria sobre a perseguição a cristãos no mundo.

No domingo, 28 de fevereiro, o jornal Diário de S.Paulo noticiou uma matéria sobre a realidade vivenciada pelos cristãos perseguidos no mundo com informações cedidas pela Missão Portas Abertas.

O texto comenta sobre os países da Classificação de Países por perseguição, cita o caso da cantora Helen Berhane e dos cristãos presos em Acteal, México, situação explicada pelo Secretário geral, Pr.Carlos Alfredo, que esteve com esses irmãos em 2000.
 
Além disso, a reportagem usou o mapa da Classificação para exemplificar os 50 países mais intolerantes ao cristianismo.

Essa divulgação é muito importante, pois demonstra que a mídia secular se interessa por assuntos de violação dos direitos humanos, que no caso dos nossos irmãos perseguidos, é o direito de escolher servir a Cristo como Senhor e Salvador.

A Missão Portas Abertas espera que essa matéria sirva como pauta para outras mídias, para que mais pessoas, cristãs ou não, tenham acesso à dura verdade de perseguição e discriminação que nossos irmãos enfrentam por sua escolha.

Clique aqui e veja a matéria na íntegra.

* Este país não se enquadra entre os 50 mais intolerantes ao cristianismo.

Missão Portas Abertas

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Autoridades norte-coreanas libertam missionário

9/2/2010 - 06h31
COREIA DO NORTE (1º) - O grupo CSW recebeu com prazer a notícia da libertação do missionário coreano-americano preso na Coreia do Norte (saiba mais), mas pede que a comunidade internacional intensifique a pressão sobre o país, em favor da libertação dos 200.000 prisioneiros que padecem nos campos de trabalho forçado da Coreia do Norte.
Missionário Robert Park

De acordo com informações internacionais, Robert Park foi considerado pálido e enfraquecido por sua família no aeroporto internacional de Los Angeles neste fim de semana.

"Celebramos a libertação, pela Coreia do Norte, de Robert Park, que chegou a Pequim esta manhã Park é ajudado por agentes consulares da embaixada, enquanto se prepara para voltar, ainda hoje, aos Estados Unidos", declarou à AFP Susan Stevenson, porta-voz da embaixada americana em Pequim.

O americano, de 28 anos, que vive em Tucson (Arizona, sudoeste dos EUA), desembarcou na manhã deste sábado no aeroporto da capital chinesa, procedente de Pyongyang.

No dia 25 de dezembro ele atravessou o congelado rio Tumen, que separa a China da Coreia do Norte.

A associação "Vida e Liberdade para todos os norte-coreanos: 2009", da qual ele é membro, informou que o americano tinha uma mensagem para o presidente norte-coreano Kim Jong-il, com pedidos de libertação para os presos políticos e a adoção de medidas para garantir melhores condições de vida e mais proteção aos direitos humanos no país.

A diplomacia americana informou na sexta-feira que a libertação de Park não foi objeto de negociação.

"A Coreia do Norte decidiu, com indulgência, perdoar e libertá-lo, depois de ter levado em consideração sua confissão e arrependimento sincero", afirmava um comunicado oficial divulgado na sexta-feira pela agência oficial KCNA.

A agência também divulgou o que apresentou como uma entrevista de Robert Park, que afirma ter sido "enganado" pela "propaganda" ocidental contra a Coreia do Norte.

"Cruzei a fronteira devido a minha compreensão ruim da República Democrática Popular da Coreia do Norte (DPRK), produto da propaganda falsa que é feita no Ocidente para prejudicar a imagem do regime", declarou o missionário, segundo a KCNA.

De acordo com a suposta entrevista, Park afirma que foi tratado de "forma cuidadosa" e reconhece que "a liberdade religiosa está plenamente garantida na Coreia do Norte".

Militantes dos direitos humanos, no entanto, duvidaram da entrevista e afirmaram que Park falou sob ameaças.

Ao chegar a Pequim, Park não fez declarações à imprensa.

Um segundo cidadão americano foi detido em 25 de janeiro por ter entrado ilegalmente na Coreia do Norte, informou Pyongyang no fim de janeiro.

Mervyn Thomas, chefe executivo do CSW, disse: “A libertação de Robert Park deve ser vista à luz do terrível histórico de direitos humanos da Coreia do Norte, em que missionários foram soltos após fazer falsas confissões sob tortura e subjugação.

Com informações da AFP

Tradução: Missão Portas Abertas

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Autoridades afirmam que libertarão missionário americano

5/2/2010 - 11h32
COREIA DO NORTE (1º) - As autoridades da Coreia do Sul e da Coreia do Norte anunciaram que libertarão o missionário americano que foi preso por cruzar a fronteira ilegalmente no Natal (saiba mais).

A agência de notícias North Central News afirmou que o governo “decidiu perdoar tolerantemente e libertar” Robert Park, levando em consideração o que chamaram de “arrependimento sincero de suas ações errôneas”. A agência relata que agora, Robert compreende que teve uma má impressão da Coreia do Norte, provocada pelo Ocidente.

A reportagem também declara que Robert disse que está convencido de que “há completa liberdade religiosa para o povo da Coreia do Norte”.

Vamos orar por esse missionário, pois não sabemos como ele está. Ore também pelas autoridades das Coreias do Sul e Norte.


Tradução: Missão Portas Abertas

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Coréia do Norte confirma prisão de ativista americano

30/12/2009 - 14h42

COREIA DO NORTE (1º) - A Coreia do Norte confirmou que o ativista americano Robert Park (saiba mais) foi detido no país na quinta-feira passada por atravessar ilegalmente a fronteira com a China, segundo informou a agência oficial norte-coreana "KCNA".

"Um americano foi detido no dia 24 de dezembro após entrar ilegalmente a Coreia do Norte através da fronteira com a China e está sendo investigado pelas autoridades competentes", indicou a agência, que não confirmou o nome nem qualquer outra informação adicional sobre o homem.

Segundo veículos de imprensa sul-coreanos, Robert Park, de 28 anos, um missionário e ativista pró direitos humanos de origem coreana, cruzou a fronteira vindo da China com o objetivo de entregar uma carta ao líder norte-coreano, Kim Jong-Il, e pedir-lhe o fechamento dos campos de trabalho norte-coreanos.

Dias antes, Park teria dito em Seul que queria a liberdade para os 23 milhões de norte-coreanos que vivem no país comunista e que, caso que fosse detido na Coreia do Norte, não queria que o Governo americano o libertasse.

De acordo com o diário sul-coreano "JoongAng", o ativista gritou ao atravessar a fronteira: "Sou cidadão americano. Trouxe o amor de Deus. Deus lhes ama e lhes abençoa".

Park é um dos representantes de grupos cristãos que condenaram a situação dos direitos humanos na Coreia do Norte e que organizaram protestos nos EUA, África do Sul e Japão em uma campanha para transmitir à opinião pública a situação no regime de Kim Jong-Il.

Em agosto a Coreia do Norte libertou dois jornalistas americanos de origem asiática, condenados a doze anos por entrada ilegal no país, graças à mediação do ex-presidente dos EUA, Bill Clinton.

Os jornalistas tinham sido detidos em março na fronteira da Coreia do Norte com a China enquanto gravavam imagens para um documentário sobre o tráfico de refugiadas norte-coreanas.

Em janeiro está prevista a viagem a Seul do enviado especial dos EUA para os direitos humanos na Coreia do Norte, Robert King, para abordar a situação no país comunista.

Ore pelo cristão Robert Park. Seus pais e amigos não sabem a situação em que ele se encontra e precisam da força que vem do Senhor. Peça a Deus que lhes dê consolo e que proteja Robert para enfrentar todas as situações.


E se fosse você?


                                                                                                                          Fonte: Efe